O décimo terceiro salário dos trabalhadores formais de Mogi Mirim deve injetar até R$ 66,8 milhões na economia local no final de 2017. O valor é 1,5% inferior à projeção para o mesmo período do ano passado. Essa é a projeção a partir de um estudo elaborado pelo Sindicato do Comércio Varejista de Bens, Serviços e Turismo de Mogi Mirim, em parceria com a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) e tem como base os dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) e do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
O montante previsto foi calculado a partir da massa salarial paga aos 27,4 mil trabalhadores com carteira assinada da cidade que iniciaram esse ano, somado ao saldo da massa de salários. Nos cálculos, não foram considerados os recursos recebidos pelos aposentados e pensionistas.
José Antonio Scomparin, presidente do Sincomércio, destaca que a injeção monetária do 13º é um alento aos consumidores e empresários, em especial em períodos de reação econômica, como o atual.
O assessor econômico da FecomercioSP, Jaime Vasconcellos, frisa que o salário faz aumentar o nível de estoques no comércio e aumenta o fluxo de caixa.
“O benefício favorece consumidores a regularizarem dívidas, em atraso ou não, e a retomar o consumo. Além disso, o 13°é o responsável pelo Natal ser a principal data especial do varejo. Ele faz, normalmente, o comércio varejista vender até 30% a mais em dezembro do que a média dos outros meses, garantindo maior giro de caixa e, também, de estoques, algo essencial em todos os momentos, mas principalmente após um período de retração”, avalia.