O segundo e último jogo do Corinthians em Mogi Mirim pelo Campeonato Brasileiro, o empate em 0 a 0 diante do Atlético Paranaense, atraiu 15.758 torcedores, na noite de quarta-feira. Destes, 15.581 foram pagantes, com renda de R$ 372.733,00.
Diferente da partida da quarta-feira anterior, quando o Corinthians venceu o Bahia e o clima que antecedeu o jogo era tranquilo para a compra de ingressos, desta vez houve intensa movimentação nas imediações do Estádio Romildo Vitor Gomes Ferreira antes do confronto. A fila impressionava, de forma desorganizada, e diversos torcedores foram embora faltando 30 minutos para o início do jogo diante da informação de que os ingressos já haviam acabado. Sem conseguir entrar no estádio, muitos rumaram para assistir ao jogo em bares da cidade.
Contra o Bahia, o público havia sido de 10.003 torcedores. Houve assim um aumento de 5.755 torcedores. Apesar do crescimento, a capacidade de 19 mil do estádio não foi atingida. O público foi menor que o das semifinais do Paulistão entre Mogi Mirim e Santos, quando foram registrados 16.645 pagantes.
O duelo de quarta-feira foi equilibrado, marcado pela falta de criatividade e baixo nível técnico. Durante a segunda etapa, o Atlético Paranaense teve a entrada do meia Felipe, ex-Mogi Mirim.
O técnico Tite teve o nome gritado pela torcida corintiana antes do jogo. A torcida apoiou o Timão durante toda a partida, com cânticos, mas ao apito final do árbitro, vaiou a equipe, mostrando o descontentamento com o rendimento corintiano, mais uma vez empatando sem gols. Após a vaia, incentivou a equipe a vencer o São Paulo no domingo, com provocação aos tricolores. Em dimensão bem inferior, a torcida do Atlético também se fez presente, com a organizada Os Fanáticos.
Em função de não ter aprovado o gramado, o Corinthians não irá mais mandar jogos no Romildão. O jogo contra o Criciúma, no dia 19, será em Itu.