sábado, novembro 23, 2024
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Bomba de naftalina: alunos e funcionários passam mal e aulas são suspensas

A Escola Estadual (EE) Professor Antonio José Peres Marques, localizada à Rua Peru, no Sehac, bairro da zona Leste, recentemente tem sofrido com ações de vandalismo. Na manhã da última quinta-feira, dia 12, mais uma vez, uma bomba de naftalina foi jogada no local. O episódio, que ocorreu também no dia 21 de março, afeta diretamente a rotina e o bem-estar dos estudantes, professores e corpo diretivo.

Escola, na zona Leste, enfrentou o mesmo problema em março; caso foi registrado na Polícia Civil (Foto: Reprodução Facebook)

O caso, comunicado à Polícia Civil pela diretora da escola, ainda na tarde de quinta, foi registrado como ato infracional de perigo para a vida ou saúde de outrem. Segundo relato da diretora, por volta das 9h, estudantes arremessaram naftalina sobre o chão da unidade, provocando mal-estar em vários colegas e funcionários, que precisaram passar por atendimento na Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Quando triturada, essa substância química gera um pó que causa irritação das vias aéreas.

Devido ao forte cheiro, algumas pessoas chegam até a desmaiar. A diretora ainda contou que foram encontrados vestígios de uma bomba, na sala de aula do 1º ano, e arremessadas bombas menores no pátio externo do prédio. Em nota, a Assessoria de Imprensa da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo afirmou que foram adotadas as medidas de segurança cabíveis, os responsáveis pelos alunos foram chamados, assim como a Ronda Escolar da Polícia Militar (PM) e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

De acordo com a Diretoria de Ensino de Mogi Mirim, as aulas foram suspensas somente no período da manhã, sendo retomadas à tarde. Os estudantes que praticaram o ato devem ser identificados. No Facebook, na página da escola, uma internauta lamentou a situação. “Até quando? Até quando alguém morrer na escola?”, questionou.

Pais pedem providências e até sugerem a implantação de câmeras de monitoramento no local. Embora o problema seja recorrente, a Secretaria da Educação garantiu que a Peres Marques conta com um supervisor para acompanhar as ocorrências no ambiente escolar e promove reuniões periódicas com a equipe gestora da unidade.

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