O cheque especial é um formato de crédito muito famoso no Brasil.
Por ser um valor disponível e pré-aprovado na conta corrente em algumas instituições financeiras, o cheque especial chega a ser uma tentação para muitos brasileiros.
Mas, antes de usar o limite aprovado do cheque especial, vale lembrar que sete em cada dez brasileiros estão endividados devido ao uso indiscriminado desse recurso e de outras formas de crédito, segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor, realizada pela Confederação Nacional do Comércio (CNC), realizada em 2020.
Com uma das taxas de juros mais altas do mercado financeiro, a grande dificuldade em sair das dívidas do cheque especial é que todo dinheiro que cai na conta corrente, a instituição recolhe para pagamento da dívida.
Veja, agora, as melhores dicas para negociar o cheque especial:
Entre em contato com o banco
O primeiro passo para negociar a dívida do cheque especial é contatar o banco e solicitar soluções de crédito diferentes.
Algumas instituições oferecem, por exemplo, o empréstimo com garantia em que o devedor oferece um imóvel ou veículo como alienação em troca de um valor de empréstimo, até que quite a dívida. Esse formato gera juros menores em comparação ao cheque especial, justamente porque existe uma garantia.
Faça renda extra
Se você não quer entrar em contato com o banco, mas não vê a hora de quitar a dívida, é preciso começar a fazer renda extra para cobrir o valor que falta do cheque especial e impedir que o salário seja levado todo mês.
Analise quanto falta para cobrir e já comece a avaliar os bens que você tem e já não usa com tanta frequência, como vídeo-game, roupas, livros e até veículos. Colocar essas coisas à venda pode gerar uma receita que ajudará a colocar a vida financeira em ordem.
Faça um empréstimo consignado
O empréstimo consignado apresenta uma das taxas de juros mais acessíveis do mercado, uma média de 22% ao ano.
Destinado a aposentados, pensionistas do INSS e servidores públicos, o consignado desconta o valor da parcela na folha de pagamento, não consulta SPC ou Serasa e favorece o pagamento do cheque especial.
Para quem não se enquadra neste grupo, há o empréstimo consignado privado que tem ligação direta com a empresa em que se trabalha em regime CLT, também contando com juros reduzidos. (Da Redação)
