A taxa Selic, conhecida como taxa mãe da economia, está em seu patamar mais baixo da história, em 2%.
Isso significa que a inflação também está baixa, impactando diretamente nos rendimentos de algumas modalidades de investimentos. Se você mantém dinheiro guardado na poupança, por exemplo, certamente seus valores estão se desvalorizando.
Atualmente, a rentabilidade da poupança é de 70% da taxa Selic (0.7 x 2%) rendendo assim 1,4% ao ano, o que equivale a 0,11% ao mês.
O grande motivo de preocupação é que o rendimento da aplicação na poupança está, na verdade, reduzindo o poder de compra do dinheiro. Portanto, é hora de encontrar novos investimentos para fugir da inflação:
Renda Fixa. Amplamente conhecido pelos CDB’s e pelo Tesouro Direto, as opções de renda fixa são bastante vantajosas para os investidores e são totalmente consideradas um investimento seguro, pois contam com a proteção do Fundo Garantidor de Crédito (FGC) que a poupança tem. Como nesta modalidade, há investimentos indexados ao IPCA ou ao IGP-M (índices de inflação), os índices de retorno estarão sempre acima da inflação.
Ações em dólar. Muitas pessoas consideram os investimentos em renda variável, como as ações da bolsa, como um grande risco. No entanto, se você está disposto a ganhar mais, diversificar seus investimentos é sempre um bom conselho. Um dos tipos de ações que mais estão movimentando o mercado de investimentos é setor elétrico, que têm seus contratos reajustados pelo IGP-M, que é fortemente afetado pelo dólar. Dessa forma, os rendimentos dessas ações têm sido maiores. O mesmo acontece com as ações de grandes exportadoras.
BDR’s e ações de empresas estrangeiras. Ainda na mesma linha, investir em ações de empresas internacionais são permitidas a qualquer investidor brasileiro desde o último mês de setembro através de BDR’s. A sigla é um papel emitido no Brasil que representa outro, de uma empresa no exterior.
Através das BDR’s é possível investir em gigantes globais, como Google, Facebook e Apple. Assim, obviamente, os investimentos estarão expostos aos riscos do mercado internacional, mas não sofrerão influência da economia brasileira. (Da Redação)
