Caros leitores, que ano esquisito este. Não só pela pandemia do novo coronavírus. Na política, 2020 começou com um pega pá capá na Câmara Municipal. Logo no início do ano legislativo é apresentada abertura de Comissão Processante contra Samuel Cavalcante, que terminou na primeira cassação de mandato de um vereador na história de Mogi Mirim. Por conta de rachadinha de salário. Que nojeira.
E isso aconteceu, muito em parte, devido ao trabalho sério de Maria Helena Scudeler de Barros, que compôs tanto a Comissão de Ética e Decoro, quanto a Comissão Processante.
Fora isso, tivemos um ano um tanto quanto morno no Parlamento Municipal. Também pudera. A pandemia afastou o público das galerias e sem plateia os “shows” ficaram insossos. Nessa pegada, muitos se deram mal. E não se reelegeram.
Eu já sabia da boa votação de Sonia Módena, a mais votada da história, de Marcos Gaúcho, de Tiago Costa, de Robertinho Tavares e juro que apostava em uma boa votação também de Cristiano Gaioto, que, embora bem votado, ficou de fora. Por outro lado, gratas surpresas, como a eleição de João Gasparini, que tirou Gaioto, de Dirceu Paulino, de Márcio do Boxe e de Lúcia Tenório, que acredito farão uma vereança à altura da confiança de seus eleitores.
A vice-prefeita Lúcia é um capítulo à parte. Candidata natural à reeleição, ela foi escanteada pelo grupo de Carlos Nelson, saiu a vereadora e venceu. CNB, não. Pior para Manoel Palomino, que, sim, tinha o sonho de se eleger vice para depois galgar uma candidatura a prefeito. Mas uma reeleição para vereador era quase que favas contadas. Trocou o certo pelo duvidoso.
A minha opinião é que, vencesse Carlos Nelson ou Paulo Silva, que a população escolheu, Mogi Mirim estaria em ótimas mãos, como está e ficará por mais quatro anos. Pelo menos. Aproveitando o espaço, desejo a todos um abençoado Natal e muita criatividade para 2021.
Agora, só 8 de janeiro. Ufa!