Neste domingo, o segundo do mês de maio, celebramos mais um Dia das Mães. Escrever sobre tal data é tão complicado. Já foram confeccionados tantos textos expressando os mais diversos sentimentos e fatos a respeito delas. Destas figuras que nos trazem a vida e à vida. Mas aqui vamos ousar redigir algumas frases a respeito de figuras tão importantes em nosso planeta.
Aliás, mais do que falar sobre determinadas mães ou sobre seu estado materializado, queremos dar umas pinceladas a respeito da parte subjetiva que as envolvem. E que são tão essenciais. Nem todas as pessoas experimentam a oportunidade da maternidade. Mas, todas elas, sabem muito bem o que é “não ser mãe”. Algumas pessoas, com mais ou menos tempo, se tornam mães. Outras, jamais chegam lá. E são vários os motivos para isso.
Mas não há neste mundo quem não saiba ou sinta que, entre os principais papéis de uma mãe, está proteger. Soa muitas vezes como instintivo. E reparem. Uma das preocupações que uma mãe carrega para sempre é com a alimentação do filho. Ela pode ter seus 90 anos e, o filho, 70. Lá está a mamãe perguntando ao herdeiro se ele está com fome, se alimentando bem, se a esposa cozinha bem para ele ou se ele quer levar uma marmitinha para casa com o quitute que ela preparou para um almoço de domingo.
Somos, acima de tudo, animais. E, no mundo daqueles que tratamos assim, o tal “mundo animal”, alimentar os filhotes é algo prioritário para a gigante maioria das espécies. A diferença é que muitos batem asas mais cedo e não retornam mais para o ninho materno. Com os humanos, na maioria dos casos, é diferente. E que bom que é assim.
Não importa a nossa idade, ter o amor da mãe é fundamental em qualquer momento. E não importa como ela é. Dona de casa ou que trabalha fora; mais liberal ou regrada; tem até as que nasceram homem. O amor de mãe não é uma exclusividade de gênero. E jamais pode ser. Afinal, é um amor tão puro, tão genuíno, tão protetivo, que todos nós deveríamos lutar para aprender a oferecer um amor de mãe.
E não só com eventuais filhos. Para com o próximo. Se vivêssemos um mundo em que o comando viesse de quem possui um amor materno, viveríamos melhor. Com mais compaixão, compreensão e carinho com o próximo, longe do egoísmo que nos cerca e, muitas vezes, nos mata.
Nestes tempos de pandemia, que falta faz no coração daqueles que nos guiam politicamente um amor de mãe. Este tipo de amor que não distingue os filhos. Aqui, na nossa Pátria Amada, sempre foi assim. Cada um olha para o seu lado e trabalha para os seus, mesmo ocupando uma função em que devem satisfação, respeito, ações e carinho com todos. Sem distinção!
Se não podemos ter isso das vozes de comando, que cultivemos este sentimento entre nós. As mães apresentam este amor por instinto. As pessoas que não são, precisam ir além. Então, vamos além. Vamos buscar sempre alcançar, em nossos corações, este amor de mãe. Para com os filhos e para com o próximo.
E um Feliz Dia das Mães!