sábado, novembro 23, 2024

SEM ORDINÁRIA
Pela segunda vez no ano, a Câmara de Vereadores não realiza sessão ordinária em semana com feriado. Desta vez a pedido da vereadora Joelma Franco (PTB), aprovado pelos colegas na semana anterior. Mas como há obrigação de se fazer ordinária uma vez por semana, a desta semana ficou para a próxima. Sendo assim, na segunda-feira, 22, teremos duas ordinárias no mesmo dia, como já aconteceu este ano. É trabalho dobrado para os vereadores. Ou não!? Embora os nobres edis tivessem “matado” a ordinária da semana, eles não escaparam de ter de se reunir para realizar uma sessão extraordinária para votação de três projetos de lei do prefeito Paulo Silva (PDT), na quarta-feira, 17. Todos aprovados depois de mais de três horas de discussão.

SEM LÍDER
Nesta extraordinária o que mais chamou a atenção nem foram tanto os projetos do prefeito, mas, sim, o fato de Paulo Silva não ter mais um líder na Casa de Leis que o representasse. “Não sou mais líder de governo na Casa. Falei com o prefeito e ele aceitou minhas considerações”, disse Dirceu Paulino (SD), surpreendendo a maioria. Dirceu alegou problemas pessoais para deixar a liderança do prefeito na Câmara. Mas os pepinos e os abacaxis que o governo municipal jogava no seu colo para descascar devem ter pesado na decisão. Afinal, praticamente toda segunda-feira eram críticas e mais críticas para ele tentar equacionar. “Pela última vez venho pedir desculpas da vinda de projetos atropelados [e cheio de falhas]”, disse. Ao O POPULAR, Paulo Silva disse que não indicará novo líder neste restinho de ano.

ATROPELO
E por falar em atropelo, o governo municipal tem metido os pés pelas mãos sucessivamente. A última foi o anúncio do repasse de quase R$ 700 mil para o Fundo da Habitação para construção de casas populares, feito semana passada, sem antes passar pela aprovação no Parlamento Municipal. “Esse projeto não tinha pressa para ser votado. Mandaram pra engolir a seco”, disparou Alexandre Cintra (PSDB). “Esse projeto não tinha necessidade de ser votado a toque de caixa. Isso nos coloca em saia justa”, observou Gebê (DEM). “Antes de mandar para esta Casa, o prefeito anunciou na imprensa. E se a gente não aprova? O Paulo Silva pisou no tomate! Ele vota por mim? Vota pelos senhores? Isso é grave”, apontou Cinoê Duzo (PTB).

APROVADOS
Embora a discussão se estendesse por mais de duas horas para definir entrada ou não de emendas – algumas foram retiradas e outra rejeitada -, o PL 157, que repassa quase R$ 700 mil de contrapartida do loteamento Elzio Mariotoni das obras de saneamento para o Fundo da Habitação, foi aprovado por todos. Esse valor é 50% da contrapartida do loteador. Os outros 50% ficarão em um fundo do Saae para obras futuras de coleta de esgotos. A emenda rejeitada previa um terço do total de quase R$ 1,4 milhão para realização de cirurgias eletivas. Outro projeto aprovado na extraordinária desta quarta foi o crédito suplementar de R$ 8 milhões da Secretaria de Educação, além do Refis (leia na página A3).

TÚNEL DO TEMPO

FATEC SÓ NO 2º SEMESTRE
As aulas da Faculdade Estadual de Tecnologia (Fatec Mogi Mirim) só devem começar no segundo semestre de 2007, em virtude de questões burocráticas que ainda estão sendo vencidas. A previsão é da diretora da escola Estadual “Pedro Ferreira Alves” (Etec Mogi Mirim), Hirlei Felicidade Assunção Magalhães. “Eu acho que a Fatec só virá no segundo semestre de 2007”, afirmou Hirlei Felicidade. Ela justifica sua previsão que enquanto o Ministério da Educação não autorizar o funcionamento dos cursos, a Fatec não pode dar início às aulas. (…) Inicialmente, a faculdade oferecerá dois cursos: Mecânica de Precisão e Mecânica de Projeto. Há 15 anos na edição doa dia 18 de novembro de 2006.

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