sábado, novembro 23, 2024
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A criação do nosso Tiro de Guerra – n° 666

Tendo em vista a Primeira Grande Guerra Mundial, o Brasil preparou-se militarmente para possíveis conflitos que pudessem atingir nosso país. Uma das providências foi a criação dos “Tiros de Guerra”, destinados ao treinamento dos jovens na faixa etária dos 18 aos 19 anos. Essa iniciativa tornou-se lei obrigatória e em muitas cidades instalaram-se esses centros militares de reserva e preparação de futuros soldados.

Uma das cidades escolhidas foi Mogi Mirim e em 1° de julho de 1917 foi constituído o “Tiro Mogimiriano n° 435”, subordinado à 2ª Região Militar e 5ª Circunscrição de Recrutamento.

Os primeiros instrutores e diretores
A primeira diretoria do Tiro de Guerra 435 ficou assim composta: Presidente – Cel. Francisco Ferreira Alves (Chico Venâncio); Vice-Presidente – Capitão José Bueno Monteiro; Tesoureiro – Dr. Arthur Cândido de Almeida; Secretário – Francisco Cardona; Diretor de Tiro – Prof. Valério Strang; Vogais: Prof. Duilio de Próspero, Benedito Penaforte Gonçalves, Luiz de Amoêdo Campos, Cap. Cantidio de Morais Mello e Cap. Agenor de Carvalho. Comissão de Contas: Joaquim de Andrade Lima, João de Deus da Silveira Bueno e Eduardo Rodrigues. Instrutor: 1° Sargento João Belis. Oficialidade: Capitão Comandante Francisco Ferreira Alves; 1º Tenente – Prof° Valério Strang; 2° Tenentes – Luiz de Amoêdo Campos, Ubirajara Monteiro; Porta-bandeira – Prudente de Morais Camargo; 1° Sargento – Prof. Duilio de Próspero. Oficiais da Cruz Vermelha: Dr. Durval Teixeira da Matta; Farmacêutico – Pedro Ferreira Alves; Enfermeiros – André Brito e Joaquim Pupo. Representantes da Cruz Vermelha: Presidente – D. Angélica Barbosa de Almeida; Vice-Presidente – D. Resolina Chagas; Secretária – D. Walquíria Perri; Tesoureira – D. Maria Lambert Brito; Oradora – Senhorinha Antonieta Ferreira Alves.

Com o fim da 1ª Guerra Mundial, em 1919, foi dissolvido o Tiro de Guerra de Mogi Mirim, somente retornando em maio de 1928, sob a direção de Monsenhor Nora. Fontes: Jornais “O Mogiano”, “Correio de Mogi Mirim” e “A Comarca”.

Livros – História de Mogi Mirim e Região

Mogi Mirim, nascida da bravura dos paulistas
512 páginas e 42 fotos
A escravidão e o abolicionismo Regional
278 páginas e 56 fotos
Memórias Mogimirianas
260 páginas e 47 fotos

Vendas em Mogi Mirim

– Banca da Praça Rui Barbosa
– Papelaria Silvas Store (Toda)
– Papelaria Gazotto – Centro
– Agro Avenida – Av. 22 de Outubro
– Papelaria Carimbo Expresso

Vendas em Mogi Guaçu

– Papelaria Abecedarium – Centro
– Livraria Jodema- Shopping
– Banca da Capela
– Banco do Porta – Av. 9 de abril
– Banca do Toninho – Centro

Mensagem de NATAL
A todos meus leitores desejo Feliz Natal e Boas Festas e um Maravilhoso Ano Novo, com a volta da normalidade em nossas vidas!

Túnel do TEMPO
Em 1832, Mogi Mirim possuía 7.385 habitantes, sendo 2.041 escravos e 5.344 pessoas livres. Os escravos representavam 27% da população, número que dava a Mogi Mirim um dos maiores índices de escravidão em toda a Província de São Paulo.

Preceitos Bíblicos
“Irmãos, bem sabeis como deveis seguir o nosso exemplo, pois não temos vivido entre vós na ociosidade. De ninguém recebemos de graça o pão que comemos. Pelo contrário, trabalhamos com esforço e cansaço, de dia e de noite, para não sermos pesados para ninguém. Quem não quer trabalhar, também não deve comer, pois ouvimos dizer que entre vós há alguns que vivem à toa, muito ocupados em não fazer nada”. (São Paulo aos Tessalon. 2,7-11).

 

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