sábado, novembro 23, 2024
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A engenharia ambiental está no sangue!

Em 11 de dezembro de 1933 a profissão de engenheiro foi regulamentada no Brasil. Foi através do decreto 23.569 e, até hoje, a data se tornou sinônimo de celebração para uma profissão marcada pela criatividade, pelo profissionalismo e por uma impressionante evolução, sobretudo, do ponto de vista tecnológico.
O que também chama a atenção é a diversidade que a área reúne, já que a engenharia vai de alimentos a naval. Podemos não ter todo o espaço do mundo para reunir aqui representações de cada um destes segmentos, mas, com uma certa engenharia, vamos confeccionar aqui uma homenagem a estes profissionais tão importantes, que fazem, com os seus respectivos dons, o planeta funcionar… Parabéns, Engenheiros!

Maria Olivia Silva e José Antônio Dutra Silva são primos. Ela tem 38. Ele, 39. Ela é natural de Mogi Mirim. Ele nasceu em Campinas, mesmo com um pé aqui, por causa do pai. Ela se formou em nível superior em 2006. Ele em 2007. Eles amam engenharia. A ligação mais forte pode ser a de sangue, mas a engenharia tem lá o seu lugar no DNA destes profissionais.
Vamos aqui pedir licença para chamá-la de Marô e chamá-lo de Zé Dutra. Muitos os conhecem assim. Conhecem o nível de atuação que entregam na engenharia, sobretudo a ambiental. Mas não sabem de algumas origens. Marô, por exemplo, não tinha a área como a primeira escolha. Mas, nos primeiros contatos, foi conquistada pela engenharia. Que lhe causa o seguinte fascínio. “O fato de todas as coisas que, por mais improváveis que pareçam ser, com a aplicação da engenharia, seja ela de qual segmento for, se transformam em algo útil e inovador”.
Já Zé é filho de Neiroberto Silva, que já presidiu o Saae de Mogi Mirim e também é engenheiro. Ou seja, se já falamos aqui de “engenharia no DNA”, agora mais ainda. No caso de Zé Dutra, uma saga hereditária. “Optei pela área pela experiência do meu pai, sempre respirando engenharia”. Além disso, tem sempre aquela ponta de fascínio que domina quase que a reta toda na vida deste profissional. “No mundo não existe nada sem a engenharia. Tudo o que você olha, tudo o que observa, tem a engenharia por atrás. Desde prédios até o alimento na casa”, entre outros exemplos, claro.
Marô é presidente da Associação dos Engenheiros e Técnicos de Mogi Mirim (AETMM). Zé é ex-presidente da Aseaamm (Associação de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Mogi Mirim) e, atualmente, é o segundo-secretário da entidade, e está no segundo mandato como conselheiro do Crea-SP (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia), estando em seu segundo mandato nesta função.
Assim, sabem muito bem como é proteger os direitos e reconhecer os deveres dos profissionais, assim como, por consequência, o quanto zelar por um alto nível na engenharia reflete em proteção para todos nós, afinal, como eles bem pontuaram: em tudo tem engenharia.
E é aí que elas se interligam. “A engenharia é que move o mundo, absolutamente tudo contém engenharia, desde o plantar de uma semente até o equipamento de última geração. Para isso naturalmente todas as áreas tecnológicas precisam estar alinhadas, já que uma depende da outra”, frisa Marô.
Na Efetiva Engenharia, ela desenvolveu suas habilidades na Engenharia Ambiental, mas teve tempo para acrescentar a Civil ao currículo, se formando em 2018. Já Zé Dutra é sócio, ao lado do pai, na N S Engenharia Sanitária e Ambiental. Os primos, mesmo que nem sempre juntos, seguem dando o sangue e muito suor por causas importantes, como o desenvolvimento sustentável, utilizando-se da vocação que ambos receberam. A de ser engenheiro e ajudar a girar a roda deste mundo que tanto depende desta profissão.

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