Caros leitores, entrou em operação a fantástica fábrica de ilusões. Com o início da campanha eleitoral e, principalmente, nas rádios, a partir de hoje, começa também a promessa de soluções para problemas antigos e tralalá.
Importante prestar a atenção nas atitudes, não muito nas falas, que são todas muito parecidas. Por exemplo, já tem candidato emporcalhando a cidade com os seus santinhos demoniados. Esta semana, andando pelo Centro de Mogi Mirim, vi alguns deles nas calçadas e ruas, inclusive com plastiquinhos, só esperando o vento tocar para o bueiro mais próximo e entupir tudo. Daí chove e você já sabe o que acontece. Nesses, não voto nem por reza brava.
Outro exemplo de mau exemplo. Final de semana dezenas de candidatos a vereador e a prefeito também andando pela cidade ou fazendo reuniões com eleitores SEM MÁSCARAS. Pode isso, Carlos Nelson? E a lei que multa isso? Está valendo? Ou não? Depois pegam corona e não sabem porquê. (Não são todos, claro)
Como querem que acreditemos em suas propostas, suas ideias, seus projetos se não conseguem nem bem fazer o trivial?
Na Câmara Municipal, por exemplo, o vereador tem, entre as funções, legislar, fiscalizar, participar de comissões e acompanhar audiências públicas. A maioria evita boa parte delas. “Temos aqui candidatos a vereador, a vice-prefeito e a prefeito. Será que estão preocupados com o futuro de Mogi Mirim? Será que sabem, ao menos, ler as planilhas do orçamento?”, deu uma bicada feroz nos colegas o tucano Alexandre Cintra. Ele, Gerson Rossi Junior e Maria Helena Scudeler de Barros – e só – participaram da última audiência do orçamento de 2021. Deram o exemplo.
Já tem candidato? Que tal Lady Zu? Aquele que dá o que promete.
Por hoje, só sexta que vem.
