As escrituras sagradas dizem em Romanos 15:2: “portanto cada um agrade ao seu próximo naquilo que for para edificação”. Há quem entenda que a palavra gentileza seja sinônimo de educação, pensando que atitudes como desejar bom dia, boa tarde e boa noite, pedir por favor e dizer obrigada, ou abrir a porta para uma dama, seja garantia de lhe render o título de uma pessoa gentil.
Obviamente, que tudo isso caminha na rota da gentileza, mas gentileza é mais que educação. É uma particularidade superior, de alma, de caráter, e tem a ver com personalidade, postura e com a conduta íntima de cada um.
A força da gentileza tem a ver com entendimento de que o outro é um mestre, é uma escola, uma oportunidade incrível de sermos pessoas melhores, ainda que atitudes desta pessoa não sejam nada gentis.
Gentileza também não é aproveitar-se do outro para tirar vantagens, gentileza é a compreensão de que as pessoas merecem que as tratemos de modo respeitoso, amigável e gentil, porque são obras e criação de Deus, ainda que não tenham se dado conta disso.
A força da gentileza certamente irá gerar em cada um de nós ganhos significativos. Ainda mais porque fazemos parte de um mundo hostil, logo a gentileza será cada vez mais valorizada. Se formos pessoas gentis, certamente nos destacaremos em nosso ambiente de trabalho, conquistaremos um maior número de amigos, nos tornando pessoas diferenciadas.
O mundo precisa desesperadamente da gentileza gratuita, com a força de transformar pessoas e lugares.
Fazendo assim um mundo socialmente melhor, ouçamos o que diz Sâmara Magioli: “Recuso-me a vestir uma armadura ou criar uma casca tão grossa que pudesse ferir a quem estivesse próximo de mim”.
Amigo leitor de O Popular, desejo a cada um, uma porção de força da gentileza a fim de que possa tratar as pessoas ao seu redor de acordo com o valor que o próprio Deus dá a elas.
Texto adaptado por mim, da escritora Rosana Braga.
Bispo Vilmar Dacampo
Nascido em Erechin-RS, formado em Teologia, é ex-comerciante e tem 29 anos de pastorado
