Uma investigação realizada por pesquisadores da Universidade de Harvard, nos EUA, juntamente com a Universidade de Warwick, no Reino Unido, com a participação de 18 mil homens e mulheres a partir dos 50 anos e a duração de quase dez anos.
O estudo, que foi publicado pelo Journal of Behavioral Medicine, fez as análises através de aplicação de questionários e por meio de observação de ausências ou não de manifestações clínicas de doenças.
Já abordamos aqui diversos estudos científicos que comprovam os benefícios dos exercícios físicos praticados a longo prazo, tanto na saúde do corpo físico, como também no funcionamento do cérebro no seu melhor desempenho. Isso se dá através da confirmação concreta de que, durante a prática, ocorre a liberação de neurotransmissores que impactam positivamente na concentração, tensão e capacidade de memorização.
Este respeitado estudo, citado acima, nos mostra que a prática frequente do exercício físico pode estar relacionada com a capacidade do ser humano encontrar propósito na vida. Sua conclusão principal é de que as pessoas sentem uma sensação de conexão com a vida ao se exercitar, e que pessoas mais motivadas, que têm objetivos fáceis de serem traçados e de serem conseguidos, possuem mais entusiasmo pra viver.
Quanto mais forte o senso de propósito na vida, mais ativas as pessoas são, e vice-versa, destacam os pesquisadores. Eles definem o propósito de vida como a habilidade de desenvolver “metas e objetivos que dão direção e significado à vida”. Ressaltam ainda que “pessoas com forte senso de propósito na vida são mais propensas a cuidar de suas vidas, o que inclui ser fisicamente ativo”.
O fundamental e o que sempre buscamos conscientizar através da Coluna Saúde e Movimento é que devemos lutar contra o sedentarismo, sair da zona de conforto. E quando falamos sobre vida ativa e exercício físico, é saindo da zona de conforto que alcançamos os maiores e melhores benefícios.