quarta-feira, abril 23, 2025
INICIAL☆ Destaque 2A Série A da Copa de Futebol Amador de Mogi Mirim vem...

A Série A da Copa de Futebol Amador de Mogi Mirim vem aí

O período é de incerteza em todas as esferas do planeta. A pandemia causada pelo novo coronavírus tem causado mortes e alterado a rotina de quase toda população mundial. No Brasil, entre os efeitos, estão o fechamento do comércio e a orientação para que as pessoas fiquem em casa, evitando aglomerações e reduzindo ao máximo possível o contágio e a proliferação da Covid-19.

O esporte também sofre com as consequências. Todos os campeonatos estaduais no país estão paralisados. Competições de nível nacional e internacional, como a Copa do Brasil e a Conmebol Libertadores também estão suspensas. Há paralisações em quase todas as ligas europeias e até cancelamentos de competições em 2020, como a Copa América e a Eurocopa, que acontecerão em 2021.

No futebol amador, o efeito é similar. Com a suspensão das competições, a região toda vive um período sem sequer partidas amistosas. Em Mogi Mirim, a Copa Rural e a Copa Futsal, que estão em fase eliminatória, foram suspensas, ainda sem previsão de retorno. O mesmo vale para o Society, que está perto do encerramento da primeira fase (faltam três rodadas).

O início da Copa Veterano (agendado para 5 de abril) e da Série A da Copa Lifamm (previsto para 26 de abril) também entrou na lista de suspensões. Com esta parada, preparamos um material especial sobre a Série A. Na expectativa pela principal competição amadora de 2020, começamos a falar sobre a elite local com informações básicas e até algumas pitadas históricas sobre os 12 clubes confirmados na Primeira Divisão deste ano.

Diretrizes

Para começar, vamos destacar que os clubes que estarão na Série A se reuniram no dia 4 de março, na sede da Liga. Os representantes das 12 agremiações decidiram pela taxa de R$ 500 cada clube, que serão pagos à entidade organizadora da competição. Assim, o regulamento repete as temporadas anteriores, com duas fases classificatórias. Na primeira, os 12 times se enfrentam em turno único e os oito melhores avançam.

Na segunda fase, os times serão divididos em duas chaves com quatro clubes em cada. Na primeira, estarão o primeiro, terceiro, quinto e sétimo. Na outra, o segundo, o quarto, o sexto e o oitavo colocado. Os dois melhores de cada grupo desta segunda fase avançam para a semifinal, que será jogada em ida e volta, assim como a final.

A previsão inicial era de que as finais acontecessem nos dias 27 de setembro e 4 de outubro. Agora, a competição vive a expectativa pelo retorno da rotina habitual e a liberação das atividades comuns para a definição do calendário de 2020.

Metade dos clubes jogou ao menos uma final

Jardim Europa já disputou a final da Série A; foi em 2017, quando perdeu para a Tucurense

Como em 2019 apenas 10 times estiveram na elite, não houve a previsão de rebaixamento. A expectativa era pela manutenção das participantes do ano passado e a inclusão dos finalistas da Série B: Mirante (campeão) e Vila Dias. Porém, com as desistências de Vila Chaib (finalista da Série A em 2018 e 2019) e do Nova Santa Cruz, a competição contará agora com Red Bull Mogi Mirim e Ouro Preto, semifinalistas da Segundona no ano passado.

Com isso, dos 12 clubes, metade já chegou ao menos em uma final. A Tucurense, com 23 finais, é a recordista. Marca, inclusive, que nenhum outro clube na história da cidade alcançou. Dos outros integrantes deste, vamos chamar, ‘Top Five’, outros três estarão na Série A de 2020. A Vila Dias é a segunda agremiação com mais finais de Série A, com 12 presenças. O Santa Cruz, com oito, é o terceiro e o Mirante, com seis, é o quinto. O ausente é o Floresta, quarto clube com mais finais na elite local, tendo ficado com a primeira ou a segunda posição em 1956, 1967, 1971, 1974, 1976, 1977 e 1979.

Novacoop e Jardim Europa são os outros postulantes ao título de 2020 que possuem finais no currículo. O Novacoop, aliás, assim como os quatro já citados, possui título, faturado em 2013. O clube ainda foi vice em 2007 e 2008. Já o Jardim Europa foi finalista em 2017, quando perdeu para a Tucurense.

A Veterana, aliás, entrará em campo na briga pelo 18º título em sua história. A equipe alvinegra da Zona Norte possui o maior cartel de taças da cidade. Além do inédito pentacampeonato recente, com os campeonatos de 2015 a 2019, a Tucurense ainda foi campeã em 1964, 1965, 1966, 1971, 1975, 1976, 1989, 1993, 1997, 2003, 2010 e 2011. A Vila Dias, que retorna à Série A após cinco anos ausente, vai em busca da sétima taça. A equipe da Zona Leste foi campeã em 1991, 1992, 1994, 2007, 2012 e 2014, exatamente seu último ano na elite local. Passou dois anos seguidos punida, voltou à Série C, em 2018, sendo campeã e, em 2019, foi vice da Série B.

O Santa Cruz tentará acabar com um jejum de mais de 20 anos sem títulos na primeira divisão. A equipe cruzmaltina foi campeã em 1984, 1998 e 1999 e, desde então, só chegou à final em 2003 e 2012, sem sucesso. O Mirante também está há mais de 20 anos sem faturar a taça na elite. O time da Zona Leste venceu em 1985 (ainda como ADABM) e em 1996 e, desde o último título, também só fez duas finais (1997 e 2010).

O outro campeão da atual edição é o Novacoop, que faturou a taça em 2013. Após ficar fora da elite, retomou a vaga com acessos seguidos e consta na lista da Primeirona desde o ano passado, ainda como Flamboyant/Novacoop.

Edição 2020 terá dois estreantes

Ouro Preto (uniforme branco e preto) será um dos estreantes na Série A

A outra metade da Série A é composta por clubes que jamais jogaram uma final na elite mogimiriana. O Família Villa Real foi o que chegou mais perto, tendo sido semifinalista na edição 2019, quando foi eliminado pela Tucurense. O Fúria, campeão da Série C em 2016, também tem se fortalecido. No ano passado, porém, caiu na segunda fase. Meninos da Leste e Star, que estrearam na Série A no ano passado, também seguem na disputa.

As novidades são os ingressos de Red Bull e Ouro Preto. Originalmente, ligado ao Jardim Nossa Senhora Aparecida, o Ouro Preto foi fundado em 1996, quando começou a disputar amistosos. Em 2009, entrou nos campeonatos da cidade, oscilando sempre entre as séries B e C.

Em 2016, com boa campanha na segunda divisão, chegou a ter a convocação obrigatória para atuar na Série A de 2017, mas não aceitou, recebendo punição regulamentar de dois anos de exclusão. Porém, no mesmo ano de 2017, o time acabou aceitando o convite do MW Portões e o elenco teve o gostinho de atuar na elite. Oficialmente, porém, o Ouro Preto não esteve lá e o desejo é fazer bonito na estreia, em 2020.

Outro novato é o Red Bull, clube da zona Leste de Mogi Mirim. O Touro Vermelho foi fundado em 2017, quando ingressou na Copa Municipal de Futsal. Em 2018, disputou a Série C e conquistou o acesso à segunda divisão. No ano passado, foi eliminado na semifinal pelo futuro campeão, o Mirante, ficando, assim, com a terceira posição da Segundona.

Na próxima edição, você vai conferir como está o Mercado do Amador, com os principais reforços dos 12 clubes da Série A 2020.

 

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