Caros leitores, os 17 vereadores da cidade voltaram ao batente de forma presencial esta semana, após quase dois meses de inatividade e com poucas sessões virtuais. A ordinária da última segunda-feira provou que, respeitados os protocolos de segurança, dá sim para seguir trabalhando, legislando por Mogi Mirim.
Com apenas duas horas de sessão, com tempo limitado para minimizar os riscos de contágio da Covid-19, o plenário da Casa realizou a sessão ordinária e um extraordinária para votar o importante projeto do auxílio municipal emergencial de R$ 200 para os mais pobres.
Claro que um projeto desse porte, como forte apelo social, não teria dificuldades para passar pelo Legislativo. Acrescenta-se a isso que vereadores participaram diretamente da montagem do PL. Então é claro que ele foi aprovado por unanimidade.
Não é comum ver projetos sendo feitos a quatro mãos, como o AME. Mas é interessante e fundamental ver Executivo e Legislativo abrindo mão de suas vaidades institucionais, sem falar das vaidades individuais dos agentes políticos, em prol de um bem maior, um bem comum. Bem que isso poderia virar rotina. Mas só se a Prefeitura mantiver as portas abertas ao Legislativo e os vereadores estiverem dispostos, como estão, a discutirem o melhor para a cidade.
Mais uma vez: sem vaidades e sem bandeiras partidárias.
No que depender do prefeito Paulo Silva e da presidente da Câmara, Sonia Modena, essa boa relação entre os dois poderes deve prevalecer. Não entenda, porém, caro leitor, por bom relacionamento uma relação promíscua ou um poder sobrepor ao outro, como já vimos no passado. Os poderes são independentes, mas devem, sim, se entenderem.
Tanto é que com as emendas impositivas dos vereadores o Executivo tem um norte para atender as necessidades mais urgentes, primeiro, da saúde, e depois das áreas sociais, esportivas e culturais. São verbas que, muitas vezes, teriam um destino diferente, que os parlamentares, como representantes do povo, sabem indicar a direção mais urgente para a aplicação do dinheiro dos nossos impostos.
Por hoje, só sexta que vem.