
O Grupo Especializado de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) deflagrou na manhã de quinta-feira, 22, a Operação Remote em inúmeras cidades da região, incluindo Mogi Mirim. Quatro pessoas foram presas.
A ação foi realizada em conjunto com o Batalhão de Ações Especiais de Campinas (Baep), com a participação de promotores de Justiça e policiais militares, visando o cumprimento de 18 mandados de prisão e 24 de buscas e apreensão. As cidades que integraram o trabalho foram Mogi Mirim, Mogi Guaçu, Itapira, Estiva Gerbi, Valinhos, Várzea Paulista, Indaiatuba e Jundiaí, município em que foi preso Douglas Renê Witzel, de 42 anos. Ele é policial militar e irmão de Wilson Witzel, governador afastado do Rio de Janeiro.
Em Mogi Mirim foram presos Emerson Gonçalves Terneiro, o Marrom, 38 anos, capturado em sua casa, no Santa Luzia. Ao cumprirem o mandado de prisão, os policiais encontraram em um dos cômodos da casa 11 porções de maconha, 45 porções de cocaína, 23 porções de crack, uma porção maior de crack e a quantia de R$ 757,00. A companheira de Marrom, Adelaine Fonseca de Oliveira, de 29 anos, foi detida em seu apartamento no Jardim Nazareth. Ao cumprir este mandando os policiais se depararam com grande quantidade de entorpecentes e dinheiro, sendo apreendidos seis tijolos de maconha pesando 4,395 quilos; 1,608kg de crack, 200g de substância branca, 1.000 tubetes vazios, balança, facas e material para embalar drogas e cerca de R$ 18.838,00 em dinheiro.
Também foram alvos de mandado de prisão, Sérgio Henrique Barbosa Júnior, o MC, de 23 anos, capturado em sua residência, no Jardim Scomparim e Clayton Rodrigues Borges, 40 anos, capturado no Jardim Flamboyant.
O Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) deflagrou também na manhã de quinta-feira, 22, mais uma fase da Operação Bandit. Seis pessoas foram presas e cerca de 9 toneladas de maconha foram apreendidas em uma propriedade rural, na SP-191, que liga Mogi Mirim a Conchal. Na ação que contou com o helicóptero Pelicano, da Polícia Civil, foram apreendidas uma camionete, diversos relógios, dinheiro, entre outros. Foram cinco meses de investigações, em que os policiais do Deic identificaram a organização criminosa que realizava a logística e distribuição de entorpecentes utilizando-se de aviões no Aeroporto de Sorocaba. As drogas eram transportadas de Sorocaba para a região Nordeste e de lá seguiam rumo à Europa.