quarta-feira, setembro 18, 2024
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Adubo produzido na cidade será utilizado nas escolas municipais

Com o encerramento das coletas de resíduos orgânicos na região Norte da cidade, no dia 20, o produto final que servirá como adubo começará a ser distribuído em janeiro nas escolas municipais. Os resultados ainda estão sendo contabilizados, porém, o resultado já agrada.

“Já é sucesso. Das três cidades que esse projeto foi implantado no mundo, Mogi Mirim surpreendeu e houve apenas 3% de rejeitos”, considerou o secretário de Gestão Ambiental, Valdir Biazotto.

Agora, caberá ao prefeito Gustavo Stupp (PDT) implantar ou não o projeto na cidade de forma definitiva. “É uma questão política, mas é bem provável que continue, pois já mostramos que as pessoas aderiram e essa é a bandeira do governo”, disse.

O adubo ainda será utilizado na nova horta que a secretaria prepara na sede que abrigava o antigo Departamento de Agricultura, Abastecimento e Estradas Rurais (Daaer), à Rua Joaquim Dias Guerreiro, no Mirante. “Ao invés de fazermos hortas nas escolas, vamos implantar uma horta de 500 metros quadrados e levar os alunos até lá”, adiantou Biazotto.

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Doze toneladas de lixo orgânico coletados na cidade viraram adubo que serão utilizados em escolas. (Foto: Everton Zaniboni)

Segundo ele, o local servirá para o aprendizado das práticas de sustentabilidade, já que o local possui salas de aula e um viveiro educacional. O local estará pronto, inclusive com sistema de irrigação, para utilização quando as aulas tiverem.

O projeto

A iniciativa consiste na coleta de resíduos orgânicos, que normalmente são descartados juntamente com outros tipos de detritos. As coletas eram realizadas durante três dias na semana e os materiais eram levados à sede da empresa Visafértil, onde o processo de decomposição leva de 60 a 90 dias. Em 40 dias, foram coletados pouco mais de 12 mil quilos, o que equivale a 8% dos resíduos orgânicos gerados durante esse período em toda a cidade.

O projeto conta com a participação de forma gratuita da Construrban, que ficou responsável pela coleta dos materiais orgânicos nas casas e da Visafértil, responsável pelo armazenamento e acompanhamento do processo de decomposição. A Prefeitura, a Basf, Romapack e Inambi também participam da iniciativa.

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