Um acidente de trânsito envolvendo um caminhão, um carro e uma motocicleta fez uma vítima fatal e deixou duas pessoas feridas na Rodovia Adhemar de Barros, a SP-340, na noite de sábado. O advogado Tiago Silva Barros, de 44 anos, não resistiu aos ferimentos e morreu ainda no local.
Natural de Mogi Mirim, ele residia em Jaguariúna onde mantinha um escritório de advocacia no Jardim Berlim. A vítima era sobrinho de Albino Bino Peres de Barros, que foi presidente da Câmara Municipal por dois mandatos, no período de 1985 a 1987 e de 1989 a 1990, e é marido da vereadora Maria Helena Scudeler de Barros (PSB).
O corpo de Barros foi sepultado na tarde de domingo, no Cemitério da Saudade, no Tucura, zona Norte. O acidente ocorreu no quilômetro 156, por volta das 19h50. Segundo informações da Polícia Militar Rodoviária (PMR), o motorista do caminhão, Roniel Aparecido Silva, de 43 anos, seguia pela rodovia, no sentido Campinas, quando o advogado, que conduzia uma motocicleta Triumph, colidiu na traseira do automóvel.
Nesse momento, o motociclista caiu ao chão e, na sequência, foi atropelado por um Ford EcoSport que trafegava logo atrás. Devido ao choque, a condutora do veículo, a técnica de enfermagem Rosa Magali Mantelato, de 56 anos, acabou perdendo o controle da direção e chocou-se contra a canaleta de concreto no canteiro central, capotando na pista contrária.
Rosa foi socorrida por uma equipe de resgate da concessionária que administra a via até a Santa Casa local. A Assessoria de Comunicação do hospital informou que a técnica permanece internada e seu estado de saúde inspira cuidados. A jovem Camila Cristiane da Silva, de 22 anos, que estava no banco traseiro do EcoSport, teve ferimentos leves. Ela foi atendida e liberada.
Outros dois ocupantes do veículo, uma mulher e o filho de Rosa, não sofreram lesões, mesmo assim, por cautela, também foram conduzidos ao hospital e liberados após atendimento médico. A Polícia Científica foi acionada e uma das pistas da SP-340 precisou ser fechada para atendimento às vítimas e remoção dos automóveis.
O motorista do caminhão, que não se feriu, foi submetido ao teste do bafômetro. O resultado deu negativo. Toda a documentação e habilitação dos carros estavam em ordem. O caso foi registrado como homicídio culposo na direção de veículo automotor e será investigado.