sábado, novembro 23, 2024
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Agência pede e tarifa de água pode subir 17,67% no segundo semestre

A Agência Reguladora dos Serviços de Saneamento das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (Ares-PCJ), consórcio de direito público atuante em Mogi Mirim, quer 17,67% de reajuste na tarifa de água e esgoto. A proposta foi revelada em audiência pública na noite da última quarta-feira, na Câmara Municipal, e leva em consideração o aumento da energia elétrica em todo o país, os investimentos municipais em obras de infraestrutura ligados ao setor e ainda o gasto com componentes químicos utilizados no tratamento da água. A agência alega que o aumento se faz necessário a fim de manter o equilíbrio econômico financeiro do Serviço Autônomo de Água e Esgotos (Saae).

O percentual final deverá ser divulgado até julho, com a cobrança sendo realizada a partir de agosto. A Prefeitura havia solicitado o reajuste, por meio de ofício, em abril. Caso seja aprovada, a tarifa residencial de até dez metros cúbicos por mês deverá subir dos atuais R$ 22,90 para R$ 26,94. Estabelecimentos comerciais também devem sofrer alteração nos valores.
A apresentação da proposta foi acompanhada por um pequeno público, formado por poucos vereadores, a maioria da ala oposicionista, assessores e representantes da autarquia, responsável pelo serviço de água e esgoto municipal.

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Ares-PCJ apresentou o pedido na Câmara Municipal, em audiência na noite de quarta-feira. (Foto: Fernando Surur)

Para justificar o pedido pelo aumento, a agência afirma que as principais despesas da autarquia sofreram reajustes muito acima dos índices inflacionários oficiais e o faturamento caiu em virtude do período de estiagem. Duas resoluções da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) incrementaram reajustes de 35,18% e 24,2%, respectivamente, nas contas, o que representou 67,90% de aumento ao Saae. Além disso, em março, a agência autorizou o reajuste previsto em contrato à Sesamm, responsável pelo serviço de esgoto sanitário no município, em 9,59%, teto acima da inflação.

O que pesou?
Carlos Roberto de Oliveira, diretor administrativo e financeiro da Ares-PCJ, explicou que o principal fator para o reajuste tarifário é o aumento na conta de energia elétrica, nas alturas no país desde o ano passado, encarecendo uma leva de serviços. “O grande vilão é a energia elétrica, que teve um aumento acentuado nos valores. O componente energia elétrica fez essa diferença”, ressaltou.
Segundo ele, o processo químico no tratamento da água encareceu de forma acentuada nos últimos meses devido à estiagem, o que também contribuiu para o pedido. “Hoje gasta-se muito mais com os componentes químicos para deixar a água potável e levar à torneira do cidadão algo de qualidade”, ressaltou.

Investimento colabora para pedido

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