A Secretaria de Saúde iniciou na segunda-feira a Operação Pente Fino, que visa retirar criadouros do mosquito da dengue nos imóveis localizados no Centro de Mogi Mirim. A medida, segundo a Prefeitura, contará com o apoio da Guarda Civil Municipal (GCM), caso necessário, para que os agentes comunitários de saúde entrem nas casas e comércios. Nesta semana também estão previstas vistorias nas escolas da rede pública municipal, onde há grande fluxo de pessoas, como pais, alunos e funcionários.
Após essa etapa, segundo explicou o secretário de Saúde, Gerson Rossi Júnior, a equipe de nebulização entrará em ação. “Não adianta nós fazermos a nebulização antes de vistoriar as casas para ver se há focos do mosquito, porque esse serviço mata os insetos que estão voando”, explicou. O trabalho, segundo ele, já foi realizado em três mil residências, desde o ano passado e mais equipes deverão ser contratadas.
A dedetização nas redes de esgoto e galerias pluviais realizada pelo Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae), que teve início no dia 12 de fevereiro, também auxilia no combate ao mosquito, segundo constatou a Vigilância em Saúde. Uma das composições do produto também elimina o inseto transmissor da doença, caso estejam nas redes. O serviço acontecerá em toda a cidade.
Drone foi utilizado experimentalmente na sexta
Um drone, cedido gratuitamente pela empresa Limiar Photo Design, foi utilizado na manhã de sexta-feira pela Prefeitura de forma experimental. O aparelho foi utilizado para monitorar os imóveis da Rua Conde de Parnaíba, a partir das Lojas Cem até o imóvel que abriga o banco HSBC, na esquina com a Rua Ulhôa Cintra.
Após isso, a equipe seguiu até o Paço Municipal e vistoriou, do alto, parte do imóvel que abriga diversos departamentos municipais e um prédio ao lado. Gerson Rossi e Fabio Secolim, supervisor da equipe, acompanharam os trabalhos.
Todas as imagens foram gravadas por uma câmera acoplada no drone e será analisada. “O teste foi bastante positivo, pois nos apontou acúmulos de água em locais altos, de difícil acesso. Uma tecnologia eficiente, uma vez que, o material fotográfico fornecido é de qualidade”, disse o secretário.
“Por isso, possivelmente iremos contratar, no entanto, é necessária opinião técnica. Ainda não nos reunimos para saber a forma de contratação e como seria porque aguardamos uma análise da equipe de Vigilância em Saúde que deverá realizar a avaliação desse trabalho nesta semana”, concluiu. O preço do aluguel do equipamento por uma hora, pode chegar a R$ 600.
