A Prefeitura anunciou anteontem a implantação do projeto Agiliza Cidadão, que consiste em disponibilizar os diversos serviços que competem ao município em um único local. No entanto, a viabilização do programa depende do aluguel de um novo imóvel para abrigar algumas das secretarias e um novo Data Center, onde serão armazenados todos os dados necessários, conforme informou O POPULAR em sua edição de quarta-feira.
“Precisamos de um local central para alocar as secretarias para que o andamento se torne mais rápido e eficiente. Tem dias que eu preciso me deslocar daqui até essas secretarias para resolver um assunto”, exemplificou a secretária de Tecnologia da Informação, Rubia Mara Rossi Ferreira. Os objetivos são melhorar a disponibilidade de informações sobre a Administração, simplificar e agilizar procedimentos, dentre outros.
O Agiliza Cidadão seria instalado no espaço onde hoje funciona o setor de Protocolo, Dívida Ativa e secretarias de Administração e de Finanças, no Paço Municipal à Rua Dr. José Alves. Seriam transferidos para lá o Poupatempo do Empreendedor, o setor de arrecadação tributária, a auditoria fiscal de rendas, os setores de Planejamento e Trânsito, além da área responsável para inscrição para passe escolar e subsídio universitário.
A Secretaria de Promoção Social também terá que sair do prédio em que atendeu nos últimos anos. Isto porque, o espaço será adequado para virar um centro de qualificação profissional, com cursos do Senai e do programa estadual Via Rápida Emprego, para pessoas que estiverem fora do mercado de trabalho. Desta forma, o Programa de Atendimento ao Trabalhador (PAT) e o setor para cadastramento no Bolsa Família seriam transferidos para o Paço Municipal, no espaço onde funciona a Secretaria de Suprimentos e Qualidade.
Inicialmente, assim que o prédio fosse alugado e as secretarias de Administração, Finanças, Suprimentos, Jurídico e Tecnologia da Informação se alocarem no novo espaço alugado, como é a proposta do Governo, o Agiliza Cidadão funcionaria com os equipamentos e mobiliário que já são utilizados atualmente, até a liberação dos recursos que serão feitos através de empréstimo, para depois modernizar os equipamentos. “Nós estamos prevendo a demanda pelos próximos 10 anos”, justificou Rubia.
