Conhecido como Agosto Dourado, o mês começa com a Semana Mundial da Amamentação, que faz referência à luta pelo incentivo à amamentação. É sabido que o leite materno é considerado o alimento mais completo para os bebês, contribuindo para a melhora nutricional, reduzindo o risco de infecções e alergias, além de diminuir a chance de obesidade.
Por isso, a cor dourada está relacionada ao padrão ouro de qualidade do leite materno. Esta semana está focada na sobrevivência e no desenvolvimento das crianças, pois é recomendável que o aleitamento materno exclusivo ocorra até o sexto mês de vida, podendo se estender até os dois anos (ou mais) de idade.
A amamentação só não é indicada para aquelas mulheres que foram diagnosticadas com câncer de mama, que estiveram ou estão em tratamento e também as portadoras de HIV e HTLV, pois o risco de transmissão do vírus para o bebê é altíssimo. Nestes casos, é imprescindível procurar por atendimento médico especializado, que fará uma avaliação e orientação sobre a alimentação do bebê.
A alimentação da mamãe nesta fase deve seguir a recomendação de alimentação saudável para qualquer pessoa, ou seja, equilibrada, rica e variada, incluindo alimentos de todos os grupos: carnes, frutas, verduras, legumes, leites e derivados. O consumo de água é muito importante e, em alguns casos, este consumo pode ser aumentado. Mulheres vegetarianas precisam de acompanhamento nutricional, pois é necessário dar maior atenção às fontes de ferro e vitaminas, especialmente a B12.
Não há consenso se há algum alimento que, ingerido pela mãe, cause algum desconforto direto ao bebê, mas vale observar e, caso a mãe suspeite que algum alimento causou desconforto ao bebê, recomenda-se evitá-lo. Já no caso das bebidas alcoólicas, tabaco, café e estimulantes, estes devem ser evitados, bem como todo medicamento que a mãe precise tomar deve ser consultado ao médico.
Outro fator importante durante a amamentação é a dieta adotada pela mãe. Conforme foi dito, é preciso uma alimentação saudável e não restritiva para perda de peso, pois isto poderia gerar estresse e afetar a produção de leite, sem contar numa possível deficiência nutricional para a mamãe.
Mulheres que produzem leite em excesso podem doar o alimento para os Bancos de Leite Humano, que servirão para os bebês prematuros internados em UTI’s Neonatais. Aqui na nossa região há um banco na cidade de Itapira, um serviço do SUS que é estendido aos municípios de Mogi Mirim, Mogi Guaçu e Estiva Gerbi. Informações pelo telefone (19) 3913-9393.