O operador de empilhadeira Adelino dos Santos Jaques Pupo Rosa, o Alemão, de 40 anos, morador do bairro Mogi Mirim II, foi assassinado na madrugada desta segunda-feira, na Rua Professor Nely Batista Fernandes, no Jardim do Lago, zona Leste de Mogi Mirim.
Uma testemunha, uma mulher de 30 anos, informou às autoridades policiais que estava com a vítima em frente a um estabelecimento comercial quando um desconhecido, de luvas, com um capuz sobre a cabeça e uma camiseta preta cobrindo o rosto se dirigiu a Alemão e efetuou dois disparos. No momento em que se dirigiu a Alemão, a testemunha contou que o autor dos tiros disse à vítima: “é você mesmo”. Depois de a vítima cair, o homem ainda disparou um terceiro tiro contra Alemão.
A testemunha contou que o autor chegou a dar um quarto tiro, mas o projétil picotou. Em seguida, o atirador fugiu a pé, virando a esquina da Rua José Polettini. A testemunha contou que populares disseram que o homicida teria entrado em um veículo de cor branca e fugido. O modelo do veículo não havia sido identificado. Pela descrição da mulher, o autor é magro, baixo, trajava moletom de cor preta e calça jeans de cor clara.
A Guarda Civil Municipal (GCM) chegou até o local e se deparou com bombeiros e com a vítima caída na calçada, já sem vida, sendo, então, acionada a Polícia Civil.
No local do assassinato, esteve presente a mãe de Alemão, uma aposentada de 67 anos, que revelou que a vítima estava morando com ela desde que cumpriu parte de pena por prática de crime. Segundo as informações do meio policial, a mãe informou que Alemão estava em regime aberto de cumprimento de pena e acredita que a vítima não estava mais praticando delito. A mãe disse ainda desconhecer ameaças feitas contra seu filho ou algum motivo que pudesse gerar o assassinato.
A equipe de perícia do Instituto de Criminalística (IC) de Mogi Guaçu foi acionada até o local e encontrou dois projéteis deflagrados e uma porção de maconha, que estava junto ao corpo da vítima. Depois dos exames periciais, o corpo da vítima foi removido pela Funerária Mogiana. Foi expedida requisição ao Instituto Médico Legal (IML) para realização de exame necroscópico.