O promotor da infância e juventude da Comarca de Mogi Mirim, André Luiz Brandão, assumiu o cargo no município em 2018. E logo que iniciou seus trabalhos, se surpreendeu com a estrutura existente para tratar dos casos de crianças e adolescentes vítimas de abandono ou maus tratos. “Uma estrutura muito efetiva, muito eficiente, principalmente em razão das pessoas que compõem todos os órgãos que fazem parte dessa área e que envolve as crianças que são acolhidas”, destacou.
Para o promotor, dentro da sistemática de trabalho que influencia no tratamento e nos cuidados com os menores em situação de risco, a Alma Mater tem um papel mais do que fundamental. “É o núcleo, o centro dos cuidados com as crianças e os adolescentes, é o meio, o instrumento. Ela tem o papel de acolher, de organizar a vida de 40 menores, cuidar das necessidades de um por um, sabendo das características, da personalidade e da índole de cada um”, apontou.
E acrescentou. “A Alma Mater é uma casa com 40 filhos, ela tem esse dom, essa experiência, essa disponibilidade de todo corpo técnico de se doar para fazer com que aquela casa funcione com o máximo de eficiência, com o máximo de semelhança de uma casa familiar como qualquer outra. Lá, eles exercem um papel de ser uma família para que essas crianças e adolescentes se sintam acolhidos. Aprendi muito e tenho um orgulho muito grande da Alma Mater. Divulgo isso para meus colegas da área da infância e falo que é uma referência”, frisou.
André Brandão foi enfático ao dizer que, em sua carreira como promotor de infância e juventude, a Alma Mater, dentre as casas de acolhimento institucional com as quais trabalhou até hoje, é, sem dúvida, a melhor. Pela estrutura física, organização e, principalmente, pela administração e pelo corpo técnico, que agem com rigidez para se fazer cumprir as regras, dentro do contexto familiar. “Fazer cumprir, sem perder o contato necessário, que é a transmissão do carinho”, destacou.
Sobre os 30 anos da entidade, o promotor ressaltou o profissionalismo e o zelo da Alma Mater pelo serviço prestado. “Manter uma instituição, com todas as dificuldades em todos os aspectos, e manter os padrões de qualidade e chegar com a excelência que chegou nesses 30 anos, é digno de elogios”, concluiu.