sábado, novembro 23, 2024
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Almeida Júnior, o pintor da vida caipira – n° 644

José Ferraz de Almeida Júnior nasceu em Itu, em 08/05/1850 e faleceu em Piracicaba em 13/11/1899, aos 49 anos de idade, vítima de assassinato. É chamado de “pintor dos caipiras”, por ser precursor da abordagem de temática regionalista, abrangendo os habitantes das regiões rurais paulistas e o seu modo de vida.

Residência em Mogi Mirim
Entre, os anos de 1874 e 1876, Almeida Júnior residiu em Mogi Mirim, em uma casa situada no final da Rua José Bonifácio. Nesse período em Mogi Mirim pintou algumas de suas obras consagradas, entre elas “As Lavandeiras” e “A Ressurreição de nosso Senhor”.

Início da Carreira Artística
Logo cedo ele mostrou vocação pelas artes plásticas e foi incentivado pelo padre Miguel Correia Pacheco, que o matriculou para estudos na Academia Imperial de Belas Artes, no Rio de Janeiro. Durante o curso recebeu diversas premiações por seus trabalhos artísticos, inclusive uma medalha de ouro. Passou a trabalhar como retratista e professor de desenho.

Seus primeiros quadros a óleo tinham tema religioso e familiar, mas depois fixou-se no desenvolvimento do cotidiano do homem caipira e na vida comum das pessoas, rejeitando o estilo acadêmico vigente na época. Um exemplo são suas famosas obras: “Caipira picando fumo”, “Caipira Negaceando”, “Violeiro”, “Amolação interrompida”, “Caçadores acoitando”. Alguns de seus quadros estão expostos na Pinacoteca do Estado, que fica ao lado do Museu da Língua Portuguesa e do Parque da Luz, em São Paulo.

O Encontro em Mogi Mirim com D. Pedro II
D. Pedro II era considerado grande protetor da cultura e das belas artes, gostando de proteger pupilos no aperfeiçoamento de talentos artísticos. Quando esteve em Mogi Mirim por ocasião da inauguração da Estrada de Ferro Mogiana, em 27 de agosto de 1875, o monarca soube que o pintor Almeida Júnior estava residindo na cidade. Sendo admirador dele e de seus quadros, D. Pedro mandou um recado para encontrar-se com ele no solar do Barão de Pirapitingui e onde o imperador estava hospedado.

Almeida Júnior atendeu o convite e compareceu à presença do imperador, num encontro que foi decisivo para sua carreira. Na oportunidade, afirmou D. Pedro II: “Logo que as circunstâncias o permitirem, pode seguir para estudos na Europa. Eu mesmo subvencionarei sua viagem e permanência”. E assim ocorreu. Com seu aperfeiçoamento artístico na Europa, Almeida Júnior transformou-se num dos maiores pintores brasileiros de todos os tempos, quando saiu de Mogi Mirim em 1876 para a glória!

Fontes: Livros “Vida e obra de Almeida Jr.”, de Gastão Pereira da Silva – 1946; “Mogi Mirim, nascida da Bravura dos Paulistas”, de 2016, e internet.

A primitiva e original Igreja de São Benedito, construída pelos escravos no Século XIX. Possuía muros ao redor e no lado direito o cemitério dos escravos. Fotos do início do século passado e quando a praça chamava-se Moreira Cesar, atual Duque de Caxias. Da construção original, restaram apenas as paredes laterais e parte do teto.

Livros – História de Mogi Mirim e Região
Mogi Mirim, nascida da bravura dos paulistas
512 páginas e 42 fotos

A escravidão e o abolicionismo Regional
278 páginas e 56 fotos

Memórias Mogimirianas
260 páginas e 47 fotos

Vendas em Mogi Mirim

– Banca da Praça Rui Barbosa
– Papelaria Silvas Store (Toda)
– Papelaria Gazotto – Centro
– Agro Avenida – Av. 22 de Outubro
– Papelaria Carimbo Expresso

Vendas em Mogi Guaçu

– Papelaria Abecedarium – Centro
– Livraria Jodema- Shopping
– Banca da Capela
– Banco do Porta – Av. 9 de abril
– Banca do Toninho – Centro

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