A Central de Fiscalização da Prefeitura promoveu a interdição do alojamento e dos demais setores do Estádio Vail Chaves pela ausência de alvará e do Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB). “Na atual circunstância, a presença de jogadores no alojamento, sem a apresentação dos laudos necessários, poderia resultar em risco aos atletas”, diz nota enviada pela assessoria de comunicação da Prefeitura.
A preocupação com o alojamento se intensificou especialmente depois da tragédia ocorrida no Ninho do Urubu, Centro de Treinamento do Flamengo, no Rio de Janeiro. O Estádio Vail Chaves já está, desde outubro de 2017, interditado para realização de jogos com público por falta de laudos, como o AVCB.
Agora, todo o estádio está interditado até as adequações serem feitas e os documentos regularizados.
A Prefeitura informou que a Central de Fiscalização estará atenta e continuará realizando vistorias no local para coibir qualquer tentativa de utilizar o estádio. Desta forma, nem treinamentos podem ser realizados. A entrada do estádio está liberado somente para o acesso aos engenheiros e técnicos para realização de vistorias ou elaboração de projetos técnicos visando a obtenção do AVCB.
Embora o Mogi Mirim não dispute competição oficial alguma, o estádio recebia treinamentos pelo trabalho realizado via gestão do empresário coreano Mário Choi e do jogador Diego Silva, que fecharam um contrato de terceirização do futebol com a diretoria do clube e hoje são responsáveis pelas atividades esportivas no Vail.
A assessoria de comunicação da Prefeitura informou que o clube havia solicitado prazo para realizar as adequações no alojamento. A Central de Fiscalização, responsável por acompanhar a situação da infraestrutura no local, porém, negou o pedido.
O POPULAR buscou contato com Choi para saber a posição da gestão do futebol do clube sobre o tema, mas não teve sucesso nas tentativas de ligação e nem retorno das mensagens enviadas.