sexta-feira, maio 9, 2025
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Estudantes são perfurados com agulha em escola da zona oeste, em Mogi Mirim

No dia 23 de agosto, uma adolescente do 7° ano foi acusada de levar à Escola Municipal de Ensino Básico (Emeb) Francisco Piccolomini, localizado no bairro Santa Cruz, um aparelho de medir glicose e perfurar outros estudantes com a mesma agulha presente no dispositivo. Cerca de 10 alunos podem ter sido perfurados com o mesmo objeto, gerando preocupação devido a transmissão de doenças. Os jovens foram orientados a realizar testes rápidos para detecção de infecção de HIV, Hepatite B e C, além de Sífilis. O caso veio à tona nesta semana e a Prefeitura informou que todos os envolvidos já fizeram os exames preventivos e serão monitorados pela Vigilância Sanitária, em uma iniciativa conjunta das secretarias de Educação e Saúde.
Algumas famílias denunciaram o caso, preocupadas com a segurança dos jovens, não somente na unidade como em outros estabelecimentos escolares. Os pais de uma aluna, de 12 anos, que estuda na sala da adolescente acusada de levar o equipamento, informou que ela teria pegado o equipamento e perfurado a menina sem sua autorização. Após, o sinal do intervalo tocou, e as ações teriam continuado fora da sala de aula, com a jovem perfurando outros estudantes com o mesmo medidor.
A mãe que denunciou o caso disse que sua filha passou por exame de corpo de delito e pelos testes e relatou que, foi no dia seguinte à ocorrência dos fatos, que a direção da escola ficou sabendo da ação da jovem, porque uma genitora teria ido até a unidade escolar para relatar o ocorrido.
Durante a semana, a mãe da adolescente perfurada disse que a unidade escolar orientou os pais a fazerem os testes e que estes devem ser feitos a cada trinta dias, com o objetivo de monitorar a saúde dos adolescentes. A Prefeitura informou que todas as crianças passaram pelos testes rápidos para identificar HIV e Hepatite B e C e que todos os exames deram negativo. A Saúde também irá realizar com os jovens um tratamento sorológico, sendo ministrado soro aos envolvidos no período de 30 dias, 90 e 180 dias, dependendo de cada caso. Ou seja, a Prefeitura frisou que nem todos deverão seguir com o tratamento pelo período máximo. Caso está sendo investigado.

Posição da Secretaria de Educação e Saúde

Por meio de nota, a Prefeitura informou que a Secretaria de Educação determinou a instauração imediata de uma sindicância interna para averiguação dos fatos e responsabilidade de todos os envolvidos na ocorrência e que a medida visa zelar pelos alunos menores. Além disso, informou que na mesma data dos fatos, a direção escolar orientou os pais/responsáveis a realizar atendimento médico na Unidade de Pronto Atendimento (UPA).
Fora isso, os jovens passaram por exames e serão monitorados, conforme mencionado no contexto da matéria. Paralelamente, as ações educativas de orientações aos alunos foram intensificadas na unidade escolar com o auxílio de profissionais da área da Saúde.

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