segunda-feira, abril 21, 2025
INICIAL☆ Capa EsporteAmigão recorda gargalhadas e memórias envolvendo Mogi Mirim

Amigão recorda gargalhadas e memórias envolvendo Mogi Mirim

No terceiro capítulo de suas histórias, o apresentador do Sportcenter e narrador Paulo Soares, da ESPN Brasil, recorda episódios e momentos envolvendo Mogi Mirim.

Boteco – Falando um pouco de Mogi Mirim, em uma dessas risadas que vocês deram, você estava comentando, que para vir a Mogi, você pega a “Viadão Pedro”. Como surgiu essa?

Amigão – Muita gente fala em tom de brincadeira, eu vou pela Viadão, vou rapidinho, sempre ouvi. Lembro que num domingo, a Rádio Globo tinha um programa chamado Agito Geral e eu vim para Mogi Mirim fazer um jogo. Era uma rodada decisiva do Campeonato Paulista, tinha um jogo em São Paulo, um no Brinco de Ouro e um em Mogi. Os três jogos estavam interligados para ver quem ia para a final. E fui o cara que veio pra Mogi, o Luís Roberto estava apresentando o Agito Geral e me chamou. “E aí Paulinho, como estamos aí em Mogi pro jogo?”. “Pô, Luís, muito bem”. Eu acho que era Mogi e Palmeiras. E o Luís: “como está a estrada, muitos palmeirenses indo pra Mogi?”. Eu falei: “muita gente vindo, estrada verde, inclusive para você que está saindo de São Paulo e nunca veio para Mogi, não sabe bem o caminho, você tem duas opções, Anhanguera ou a Bandeirantes, depois você entra na Viadão…”. Aí os caras, Luís Roberto, pessoal todo: “Como é que é Amigão?”. “A Viadão, a Via Dom Pedro”. Aí apitou: “fiu, fiu, Rádio Globoooo”. Todo mundo na gargalhada, o programa saiu do ar. No dia seguinte quase me mataram, a chefia, a direção. “Você é louco, o que você fez, não tem limite”. Aí lá na frente, no Sportcenter, eu falei: vou de alguma forma mandar essa pro Antero. Tinha uma notícia de algum jogo em Mogi, não lembro o quê. Vou mandar, é hoje. Aí mandei o Viadão, foi bem legal. Em Mogi, vi um monte de jogo muito bom, primeiro aquele timaço do Carrossel Caipira, do Vadão. Rivaldo, Valber, Leto. Era espetacular fazer jogo do Mogi, um prazer vir a Mogi.

Boteco – Você tem alguma lembrança do estádio?

Amigão – Eu sempre gostei muito de vir a Mogi, fora que como fica do lado de Araras (onde família de amigão tem propriedade) ou eu esticava para Araras e vinha para Mogi quando dava ou de Mogi já vinha para Araras. Era um prazer ver o time jogar, Mogi Mirim era espetacular, nível europeu, os caras rodavam, impressionante, às vezes o Rivaldo estava de zagueiro, centroavante, eles não guardavam muita posição. E todos muito talentosos, tecnicamente os caras eram muito bons. E era muito legal narrar em Mogi primeiro porque a torcida sempre foi muito simpática, tem lugar que você vai e a torcida às vezes é agressiva. Em Mogi a torcida sempre foi muito legal, calma. Para você ver o jogo era maravilhoso, parecia que estava dentro do campo praticamente.

Boteco – Há torcedores que acabam ofendendo vocês? Falam que você torce para tal time, esse tipo de coisa?
Amigão – É, e às vezes o problema nem é com você, o cara ouviu um cara da rádio ou televisão falando e vai pra cima de você só porque você trabalha ali. Tem torcedores agressivos, por isso acho que as pessoas têm que respeitar aqueles que procuram não dizer para qual time torce. Mas em Mogi eu vi o Rivaldo fazer o gol do meio de campo, Mogi e Noroeste, não tinha quase ninguém no estádio, estava vazio, se pegar o público, devia ser bem pequenininho. E o Rivaldo meteu a bola lá no meio de campo.

Boteco – Amigão volta para abordar momentos de tensão em meio a torcedores agressivos em viagens na Libertadores e na Copa do Mundo, quando se viu em meio aos hooligans ingleses.

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