Ah! Que maravilha ter amigos! Cada um com seu jeito especial de tocar nossos corações, cheios de pontos para admirar. Ou com o incrível potencial de nos tirar do sério com suas crises rabugentas ou comportamentos que não concordamos. Quem nunca né?
Hoje, quero aproveitar para falar dos meus amigos de duzentos anos. Duzentos é o modo de dizer, mas já são quase duas décadas. Então, funcionamos basicamente como uma grande família, que agora já tem até novos membros. Um deles é uma mascotinha, que usa meia de ursinhos e é filha de uma integrante.
Aposto que vocês também têm amigos maravilhosos. Mas quanto tempo do seu dia, mês ou ano, se dedica a estar com eles? A correria do dia a dia nos impede muitas vezes de ficar perto daqueles amigos que fizemos ao longo dos anos. Mas, muitas vezes a separação ocorre por variados motivos. Alguns se perdem e outros preferimos deixar. Mas há outros que escolhemos carregar por toda a vida.
Manter a amizade é estar presente. Não podemos negligenciar os amigos por conta de tempo. É aquele velho clichê: quem quer estar presente dá sempre um jeito! Uma das maneiras que fazemos para nos encontrar é ter um jantar mensalmente. Nessa data, a nossa reunião é a mais importante do mundo. Porque um dia desses deixamos de ser colegas, passamos a ser amigos, e hoje escolhemos que somos irmãos! Assim, dentro das potencialidades e defeitos de cada um, até a cozinha fica dividida.
Tem os bons de papos, de risadas, de separar as músicas da noite e até quem comanda bem a cozinha. Nesse último caso não sou eu, cancelei uma rodada de panquecas e dei a sugestão de cachorro-quente. Como somos amigos e respeitamos até os defeitos, mesmo eles preferindo panquecas, a noite foi maravilhosa, como sempre haverá de ser.
Ludmila Fontoura é jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas, a Puc-Campinas, além de Historiadora e pós-graduada em História Social pelas Faculdades Integradas Maria Imaculada de Mogi Guaçu, as Fimi.
