domingo, abril 20, 2025
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Amigos, eu vi! é o tema do Memorial da semana

Prossigo esta série com acontecimentos de meados do século passado e que agora recordo.

Amigos, eu frequentei e fiz compras no Bazar São Paulo, de Sebastião Cortez. Foi a maior loja de artigos esportivos há 60 anos: camisas e calções de clubes de futebol, chuteiras, tênis, bonés, caneleiras, luvas para goleiros e uma infinidade de artigos esportivos. Também comercializava tecidos e calçados. Inicialmente localizava-se à Rua Coronel Guedes, perto do Mercadão e depois transferiu-se para a Rua Conde de Parnaíba. O proprietário, Sebastião Cortez, era considerado o mais fanático torcedor do São Paulo Futebol Clube em Mogi Mirim. Era pai do Boca Cortez.

Estive presente no baile do Clube Recreativo quando foi eleita a 2ª Rainha dos Estudante de Mogi Mirim, a jovem Neide Rottoli. Ela sucedeu Ivone Zani, que foi a primeira rainha da classe estudantil, em 1950. Lembro das princesas de 1951, Eunice Antonio, Maria Henriqueta de Vita, Mércia Subtil e Estela Carvalho e Silva, como também do orador que saudou a rainha, meu amigo estudante Eloy Melo do Prado. O resultado financeiro do baile foi destinado à Campanha contra o câncer.

Por volta dos anos cinquenta eu costumava cortar cabelo no Salão Mandrake, do Humberto Zeni, o Bertinho, como era conhecido popularmente. O estabelecimento inicialmente ficava à Rua 15 de novembro e depois foi transferido para a Praça Rui Barbosa, ao lado do Hotel Municipal e Casa Cardona. O Mandrake era exímio cabeleireiro e fazia mágicas com os penteados. Só não fazia crescer cabelos nos carecas…

O ano de 1952 foi pródigo em casamentos de grande repercussão social em Mogi Mirim. Estou lembrado de alguns deles: em cerimônia oficiada pelo Cônego José Nardin, casaram-se Antonio Botelho (Toninho) e Maria José Cacavaro. O noivo era irmão do Genário da Sorveteria e a noiva era irmã de meu amigo Mauro Cacavaro; Roberto Seixas Pereira casou-se com Maria Augusta Gennari. O noivo era filho do médico José Antonio de Seixas Pereira e a noiva era filha do empresário Armando Gennari; Oscar Maretti casou-se com Nilda Donatti e com cerimônia oficiada pelo padre Euclides Sena, coadjutor da Paróquia de São José; Ewaldo Chabregas (Neguinho) contraiu núpcias com Lucinda Brasi Brandão, e a cerimônia religiosa foi oficiada pelo Cônego Jospe Nardin na Matriz de São José; Francisco Peres Marques (Chiquinho) casou-se com Maria Madalena Garros (Miriam), em cerimônia oficiada pelo Cônego José Nardin. Assisti a esse casamento de minha tia Miriam juntamente com toda a família, com a recepção festiva sendo realizada na casa de meu avô materno João Garros, à Rua Marciliano (hoje demolida). Lembro que não faltou o eloquente e tradicional discurso de meu avô italiano, saudando os noivos, padrinhos e convidados. Também nesse ano de 1952 casaram-se Silvio Palhares da Silva e Darcy Motta.

A Darcy foi minha colega de teatro, integrante do Grupo Dramático da Escola de Comércio. O Silvio, conhecido por Silvio Chupeta, era proprietário da banca de jornais localizada defronte o atual coreto, na Praça Rui Barbosa. Todos esses enlaces matrimoniais ocorreram há 63 anos!

 

Túnel do Tempo: em seis de dezembro de 1930: colaram grau as normalistas da 1ª Turma do Colégio Imaculada, com solenidades pelo Bispo Francisco de Campos Barreto, Conde de Campinas. Foi paraninfo das novas professoras o vigário da Paróquia de São José, Monsenhor Moysés Nora.

Preceitos Bíblicos – “Deixemos as obras das trevas e sigamos o caminho da luz, honestamente e não em orgias e embriaguez, não em ações desonestas e dissolutas, não em contendas e emulações. Mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo e não procureis a satisfação da carne em seus apetites.” (Romanos 13,12-14)

Legenda da foto – A noiva Lúcia de Lourdes Brasi Brandão que casou-se em 1952 com Ewaldo Chabregas (Neguinho), na Matriz de São José.

 

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