sábado, novembro 23, 2024
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Amigos, Eu Vi! Parte 84 – N° 703

Eu vi as filas que se formavam defronte às padarias de Mogi Mirim, em 1944, durante a 2ª, Guerra Mundial e quando o pão era racionado, apenas cinco por família e com uma mistura de metade trigo e metade fubá ou farinha de milho. Somente com o fim da Guerra Mundial, o pão voltou à sua composição normal, só de farinha de trigo. Lembro que a primeira padaria a vender o pão tradicional foi a São José, de José Eleutério de Morais.

Em novembro de 1944 uma triste notícia teve grande repercussão na cidade: o choque de dois trens da Companhia Mogiana no ramal de Itapira, matando um dos maquinistas e causando ferimentos em mais de 20 passageiros, entre os quais diversos mogimirianos.

Nos anos 1950 assisti diversas vezes o trânsito de boiadas pelas ruas da cidade em direção aos sítios e fazendas da região. O povo se recolhia nas casas, se protegendo dos animais que passavam e algumas vezes ocorrendo um estouro da boiada, levando pânico e minha mãe alertava: – “Menino, entra já em casa!” É claro que eu obedecia de imediato. Foi um passado folclórico de Mogi Mirim!

Em meados dos anos 1940 Mogi Mirim assistiu a primeira transmissão do serviço de Alto-falantes Vitória, propriedade de João Marques Ocari e anos depois vendido para o Pintaca. Lembro que o estúdio estava instalado no prédio do Cine Rex e os Alto-falantes no Sobradinho (que ainda existe) da Sorveteria do Genário Botelho.

Junto com minha família, assisti o casamento das gêmeas Yara e Yeda, filhas de Gerônimo Romanello e dona Maria Urban Romanello. Foi um casamento duplo e realizado na Igreja Matriz de São José, com grande número de convidados. As irmãs Yara e Yeda eram idênticas, sendo difícil identificar uma da outra.

A lua de mel foi no Rio de Janeiro (RJ), para onde partiram os casais. Em minha adolescência convivi muito com a família Romanello. Eu tinha muita amizade com os irmãos Toninho, Zezinho, Cidinha e as gêmeas Yara e Yeda, meus vizinhos do início da Rua Padre Roque, logo após o Posto de Gasolina Romanello, na esquina da Praça Rui Barbosa com a Rua Padre Roque. Esses fatos eu vi ou ouvi durante minha pré-adolescência e nos anos 1940 e 1950, na pacata, tranquila e saudosa Mogi Mirim em seus anos dourados.

Preceitos Bíblicos

“Irmãos: os que vivem segundo a carne não podem agradar a Deus. Não viveis segundo a carne, mas segundo o Espírito, se realmente o Espírito de Deus mora em vós. Se alguém não tem o Espírito de Cristo, não pertence a Cristo”. (São Paulo aos Romanos, 8, 8-9)

Túnel do TEMPO

No início do Século 19, há mais de 200 anos, surgiu, em Mogi Mirim, o Bairro Aguardente do Reino, o segundo mais antigo do município. Seu nome deve-se a famosa aguardente ali fabricada e que era exportada para Portugal, o Reino. Daí o nome, Aguardente do Reino.

Time de basquete do Ginásio Monsenhor Nora, ano 1952. Sentados: Tarcísio Gui, José Maria Whitaker, Valter Brunialti, Shazam Vilas Boas e Renê Bertolazzo. Em pé: Simão Botesi, Eraldo Baldi e seu irmão e Ulisses Barros. Um dia de jogo nas quadras do Mogi Mirim EC.

Livros – História de Mogi Mirim e Região

Mogi Mirim, nascida da bravura dos paulistas | 512 páginas e 42 fotos
A escravidão e o abolicionismo Regional | 278 páginas e 56 fotos
Memórias Mogimirianas | 260 páginas e 47 fotos

Pontos de venda em Mogi Mirim

– Banca da Praça Rui Barbosa
– Papelaria Silvas Store (Toda)
– Papelaria Gazotto – Centro
– Agro Avenida – Av. 22 de Outubro
– Papelaria Carimbo Expresso

Pontos de venda em Mogi Guaçu

– Papelaria Abecedarium – Centro
– Livraria Jodema- Shopping
– Banca da Capela
– Banco do Porta – Av. 9 de abril
– Banca do Toninho – Centro

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