Estação Rodoviária
Até a década de quarenta os ônibus intermunicipais e interestaduais estacionavam em diversos locais da Praça Rui Barbosa. Na época não existiam rodoviária e ônibus circulares. Até que, numa iniciativa de Antonio André e dos irmãos Ceregatti, foi construída a Estação Rodoviária localizada na Rua Padre Roque, n° 299, segundo quarteirão. Possuía oito plataformas, bar, restaurante, mercearia e sala de espera de passageiros. Foi a pioneira do interior paulista.
Jogo de Bochas
Preferido pelos italianos e seus descendentes em Mogi Mirim, o jogo de bochas (bocce) foi uma paixão do passado, tinha centenas de disputantes. Praticamente todo bar mogimiriano tinha uma ou duas quadras desse esporte e onde se reuniam fanáticos gritando vitória a cada lance decisivo. Vinho e mortadela eram consumidos nos intervalos dos jogos.
Bancos e seus funcionários
Durante 17 anos fui bancário em Mogi Mirim, trabalhando em três agências: Banco Nacional, Banco INCO e Bradesco. Considerava meus colegas como componentes de uma segunda família, tal a amizade e o companheirismo que reinava entre nós. Lembro de algumas curiosidades dessa época bancária: toda primeira sexta-feira depois do pagamento mensal, o pessoal se reunia para degustar uma peixada regada a vinhos importados e cerveja, nos restaurantes da Cachoeira de Cima.
Um colega certa vez comprou uma dúzia de relógios de um camelô, achando que fez um grande negócio. Ao levar para mostrar ao relojoeiro João Scudeler, meu colega teve imensa decepção: os relógios não possuíam maquinário, só o invólucro! O saudoso Osvaldo Diogo escrevia à maquina o diário das movimentações bancárias, e que não admitia erros ou rasuras.
Um dia, ao datilografar seu nome, Osvaldo Diogo, errou e escreveu Osvaldo Digo. Retificou escrevendo o seguinte: Onde digo Digo, digo Diogo! Joaquim Ferreira Lima, o Quinzóte, era o maior cliente das agências bancárias da cidade, com uma particularidade: nunca frequentava as agências e quando necessitava de serviços dos bancos, telefonava para um funcionário buscar cheques para visar e para depositar dinheiro.
Um de meus colegas, depois de atender Quinzóte, este pediu para o funcionário fazer compras de verduras no Mercadão! Quando soubemos desse fato, foi uma gozação que durou semanas em cima do colega! Depois de atender o polêmico advogado dr. Cary de Mattos, um colega pediu a ele informação sobre um problema jurídico. Cary respondeu: “Me procure no escritório, a consulta a pagar é CR$300,00.”
Valter e o Macaquinho Chico
Na Rua João Soares de Camargo existiu uma oficina mecânica denominada “Rei da Solda”, propriedade do mecânico Valter Bianchi. Ele possuía um macaquinho de estimação, chamado Chico, que fazia o maior sucesso entre a criançada, inclusive eu. Para nossa grande tristeza soubemos um dia que o Chico morreu!
Livros – História de Mogi Mirim e Região
Mogi Mirim, nascida da bravura dos paulistas
512 páginas e 42 fotos
A escravidão e o abolicionismo Regional
278 páginas e 56 fotos
Memórias Mogimirianas
260 páginas e 47 fotos
Vendas em Mogi Mirim
– Banca da Praça Rui Barbosa
– Papelaria Silvas Store (Toda)
– Papelaria Gazotto – Centro
– Agro Avenida – Av. 22 de Outubro
– Papelaria Carimbo Expresso
Vendas em Mogi Guaçu
– Papelaria Abecedarium – Centro
– Livraria Jodema- Shopping
– Banca da Capela
– Banco do Porta – Av. 9 de abril
– Banca do Toninho – Centro
Túnel do TEMPO
Em 1931, o jornal A Comarca, editado em Mogi Mirim, noticiou: “Maravilhosos os aparelhos elétricos de rádio fabricados pelo sr. Estanislau Krol, desta cidade. Superiores a quaisquer outros agora conhecidos, não tem estática e possui volume nítido. Em ondas longas aos aparelhos do sr. Krol são extraordinários pois dispensam o uso de antenas e captam estações da Europa e da Argentina”.
Preceitos Bíblicos
“Ofereci as costas para me baterem e as faces para me arrancarem a barba; não desviei o rosto de bofetões e cusparadas. Mas o Senhor Deus é meu auxiliador, por isso não me deixei abater o ânimo, conservai o rosto impassível como pedra, porque sei que não sairei humilhado. ” (Isaias, 50, 6-7)