segunda-feira, setembro 16, 2024
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Amigos, eu vi! – Parte n° 64 – n° 595, por Nelson Patelli Filho

Vi, ouvi, li ou presenciei os seguintes fatos ocorridos em Mogi Mirim:

Grupos cênicos mogimirianos
Há cerca de 60 anos, Mogi Mirim tinha uma grande atividade teatral. Em média a cada dois meses eram apresentadas, no palco do Cine São José, peças com grande sucesso, lotando os 700 lugares daquele cinema. Três grandes grupos de teatro amador existiam no meio estudantil: Escola de Comércio, Colégio Imaculada e Ginásio do Estado (atual Escola Estadual Monsenhor Nora). Um total de quase uma centena de artistas amadores, estudantes desses estabelecimentos de ensino, apresentavam-se no palco. Lembro de alguns espetáculos: O segredo do padre Jeremias; Pecado, de autoria do professor Luiz Gonzaga Diniz, do Ginásio Estadual; Apuros de um coronel; Bicho do Mato; Divorciados e A cigana me enganou, encenadas pela Escola de Comércio e diversas outras protagonizadas pelas alunas do Colégio Imaculada. Nos meus tempos de estudante, nessa época, fui protagonista em oito dessas peças teatrais e três como coadjuvante. Minha vida como “artista” durou apenas três anos.

Perda de distritos
Em 1948, Mogi Mirim perdeu dois distritos de seu município: Artur Nogueira e Conchal. A Assembleia Legislativa de São Paulo determinou que fossem realizados plebiscitos em ambos distritos, com a população aprovando a separação do município de Mogi Mirim, por maioria de votos. A partir de 1949, Artur Nogueira e Conchal tornaram-se municípios. Restaram os distritos de Jaguariúna e Posse da Ressaca (atual Santo Antônio de Posse) e que desligaram-se de Mogi Mirim cinco anos depois, em 1953, conforme a lei estadual n° 2.456, que criou os dois municípios.

Casamento Gama e Silva/ Seixas Pereira
Um casamento, envolvendo duas tradicionais famílias de Mogi Mirim, movimentou os meios sociais. No final da década de 40, contraíram matrimônio a professora Maria Aparecida da Gama e Silva e o engenheiro Francisco de Paula Seixas Pereira. A cerimônia foi presidida pelo então cônego, José Nardin, e contou com a belíssima voz de Maria Cecilia Coppo (Céci), cantando a Ave Maria. A Matriz de São José estava lotada de convidados.

Cognome da cidade
Em 1954, os jornais A Comarca e o Jornal de Mogi Mirim patrocinaram o concurso para dar um cognome a Mogi Mirim. Na primeira apuração, saiu na frente o título de Cidade Simpatia, seguido de Cidade Sedutora e Cidade Jardim. Outras denominações, menos votadas: Cidade Branca, Tradição Bandeirante, Cidade Rejuvenescida, Cidade Ipê, Recanto Hospitaleiro, Aristocracia da Mogiana, Embaixatriz dos Caiapós e Princesinha do Centenário. No final do concurso, venceu o título de Cidade Simpatia.

Túnel do TEMPO: Em 17 de março de 1912, foi inaugurado o Colégio Imaculada, fundado por iniciativa do Vigário Monsenhor Nora e com colaboração da professora Guilhermina Januária dos Santos, dona Sinhazinha. Primeiramente, funcionou nas dependências da antiga Igreja de Nossa Senhora do Rosário e que foi demolida, 48 anos depois, para ampliação do colégio.

PRECEITOS BÍBLICOS: “Meus amados irmãos, todo homem seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar, porque a ira do homem não opera a justiça de Deus”. (Provérbios).

Legenda: No quintal de sua casa, o fotógrafo Penha flagrou essa família de rolinhas: pai, mãe e os três filhos, empoleirados e felizes. Cada família tem seu galho…

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