Juntos, os vereadores do PSB, Cinoê Duzo, Maria Helena Scudeler de Barros e Marcos Gaúcho, e do Solidariedade, Geraldo Bertanha, o Gebê, vão destinar R$ 1,057 milhão para a Associação da Pessoa com Deficiência de Mogi Mirim (APD), através de emendas impositivas para 2020.
Esse valor será aplicado na construção da sede própria da entidade, no Jardim Patrícia.
O montante representa a soma de quatro emendas a que cada vereador tem direito. O valor de cada uma delas é de R$ 264.424,66. Ao todo, são 17, que totalizam R$ 4,4 milhões, o que representa 1,2% da previsão orçamentária da Prefeitura para o ano que vem.
“Estou cumprindo uma promessa que fiz quando o prédio da APD foi destruído pelo incêndio. Pode ser que o valor não seja suficiente, mas vou continuar ajudando a associação no que for possível”, disse Cinoê Duzo.
O antigo prédio da APD, no final da Rua Ulhôa Cintra, foi destruído por um incêndio na noite do dia 3 de julho. O imóvel era alugado. Agora, a instituição filantrópica de 32 anos de existência atende os seus 150 pacientes diariamente em outro imóvel locado, à Avenida Adib Chaib.
“A APD é uma entidade que presta serviços relevantes para o município e essa verba será importante para a construção da sua sede própria”, destacou Gebê.
Já está em execução a criação do projeto arquitetônico da sede da APD, que será construída em um terreno doado pela Prefeitura, no Jardim Patrícia. O projeto é do arquiteto Guilherme Faria.
Outros vereadores também destinaram emendas para a associação. Robertinho Tavares (Patriota), por exemplo, vai destinar R$ 132,2 mil. Esse valor representa o mínimo de 50% que cada parlamentar tem de dirigir para a saúde, obrigatoriamente.
“Essas verbas parlamentares vão, sim, ajudar a nossa entidade a realizar o sonho de ter sua sede própria para continuar atendendo nossos pacientes ainda melhor”, ressaltou a assistente social da APD, Grazieli Araujo.
A associação presta atendimento gratuito de fisioterapia, psicologia, terapia ocupacional e serviço social para pacientes neurológicos, além de atender pacientes ortopédicos. Ela sobrevive basicamente com subsídio municipal.