sexta-feira, novembro 22, 2024
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Após 14 anos em Mogi Mirim, juíza Cláudia Regina Nunes se despede

Uma carreira de 18 anos, sendo 14 dedicados a Mogi Mirim. Agora a juíza Cláudia Regina Nunes, que atuava em todas as áreas no Fórum da cidade, se despede e parte para Santo André, onde exercerá a função de juíza da Vara de Família.

A escolha da repartição feita por ela não foi à toa. Nestes 14 anos na cidade, ganhando experiência e aprendendo a lidar com vários casos diferentes, a juíza se interessou especialmente pela área de família. “Trabalhar em um único campo dá a chance de a gente estudar, se especializar no assunto, e é isso que eu pretendo fazer”, explica.

A nova cidade para a qual vai se mudar é desafiadora, já que possui 673 mil habitantes, muito diferente de Mogi com seus menos de 100 mil moradores. “Não conheço ninguém do Fórum de lá, mas sei que é um ambiente grande, proporcional a demanda da cidade”, conta. Apesar disso, ela não estará completamente sozinha na cidade, já que seu irmão também mora em Santo André.

Quando questionada sobre algum caso que tenha marcado durante sua atuação em Mogi, a juíza não consegue enumerar um em especial, e justifica que foram muitas as situações que contribuíram como aprendizado para a carreira.

Com a proximidade do último dia de trabalho na cidade, dia 7 de março, a sensação de ansiedade, unida à de alegria, aumenta. “É um novo passo na minha carreira. Quero agradecer Mogi Mirim por tudo, fiquei porque me apeguei à cidade, mas é hora de a carreira andar”, conta.

 Mulher forte

A saída de doutora Cláudia de seu posto será na véspera do Dia Internacional da Mulher, uma grata coincidência, já que ela passará a ocupar um cargo de ainda mais destaque em uma cidade maior.

Sobre o papel da mulher atualmente na sociedade, ela afirma que desde as mulheres mais simples até aquelas que ocupam lugares de prestígio cada dia mais conquistam espaços antes reservados só aos homens. “Todas as mulheres conseguem concretizar pequenas ou grandes conquistas todos os dias. Se a minha promoção foi uma conquista grande, é grande também a conquista de uma mulher que, após casar, cuidar da casa e criar os filhos, consegue passar em um vestibular e cursar a faculdade que sempre sonhou, ou até se libertar de um relacionamento abusivo”, comemora.

“Se hoje, infelizmente, cinco mulheres morrem vítimas de violência, felizmente tem outras quinhentas lutando por um mundo melhor. Isso é incrível, e essa é a força da mulher”, afirma.

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