As 24 moradias do programa Vila Dignidade em Mogi Mirim, construídas em uma área localizada à Rua Vereador José Maria da Silva, no Jardim Murayama, foram entregues na tarde de segunda-feira, após seguidos atrasos, acumulados nos últimos anos. O projeto estadual teve início ainda em 2009 e a última previsão para conclusão era para março de 2013. A solenidade contou com a presença de autoridades municipais, entre elas o prefeito Gustavo Stupp e o vice Gerson Rossi, do secretário Estadual de Desenvolvimento Social do Estado de São Paulo, Rogério Haman, e o secretário de Habitação, Marcos Penido.
O atraso na entrega da obra, segundo a CDHU, é justificado pela construtora que executava a obra, que teve dificuldades administrativas. O programa Vila Dignidade foi criado pelo governo do Estado, por meio da Secretaria da Habitação, da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) e prefeituras paulistas, visando garantir moradia digna e assistência social à população idosa de baixa renda.
Em Mogi Mirim, as 24 moradias, possuem 44 metros quadrados, e contam como a estrutura necessária para abrigar os idosos, com dormitório, banheiro adaptados, cozinha, área de serviço e área externa nos fundos para jardim ou horta. A vila conta ainda com área para ginástica, formada por diversos aparelhos e um salão de festas. Apesar de este ser o modelo básico, cada imóvel terá uma estrutura de acordo com as necessidades dos moradores. Água e energia serão subsidiadas pela Prefeitura.
Na segunda-feira, duas casas contavam com todo o imobiliário. O restante das residências deve receber a estrutura nas próximas semanas, quando parte dos moradores deverão ocupar suas moradias.
Seleção
Segundo a Secretaria de Assistência Social, até o momento, 12 idosos já foram selecionados pelo programa. Os outros 12 deverão ser escolhidos em breve. A seleção de cada idoso é baseada em uma série de pré-requisitos, como ter idade acima de 60 anos, renda mínima de até um salário mínimo, não possuir vínculo familiar, não sofrer com problemas de saúde e não possuir casa própria, entre outros.
Assistentes sociais percorrem locais onde os idosos vivem, como casas alugadas ou de favor, antes de efetuar a escolha. A importância da moradia para o idoso é destacada por Graziete Bronzatto, coordenadora da Secretaria de Assistência Social. “É um avanço, ate então o idoso que estava sozinho morava de favor. O fato de as casas serem separadas e terem a estrutura ajuda na auto-estima deles”, ressaltou.