A Virada Cultural Paulista, promovida pelo Governo do Estado em parceria com os municípios paulistas sempre no mês de maio, não deve acontecer este ano em Mogi Mirim. A cidade abriu mão do evento por considerar um gasto muito alto devido às muitas exigências, como contratação de palco, iluminação, som, dentre outros.
“Fizemos os cálculos de custo, porque tem uma exigência enorme de coisas para contratar. O Estado contrata os artistas e as Prefeituras ficam com a parte da produção. Mas o interessante da Virada, sempre é uma ou duas atrações, como foi o Titãs no ano passado”, opinou o Secretário de Cultura, Francisco Scarabel Junior, o Juninho.
O secretário, que considera o investimento exagerado, revelou ainda que o prefeito Gustavo Stupp tem outras prioridades como a Saúde e a Educação. A ideia agora é investir em um evento realizado pela própria Prefeitura para suprir a falta da Virada Cultural.
“Conseguimos fazer melhor gastando menos. Estamos estudando montar um evento semelhante, mas com artistas locais, próximo a data que aconteceria. Seria uma Virada Municipal”, disse, completando que a falta de dinheiro é algo que vêm atingindo todas as cidades. No ano passado, a Prefeitura investiu R$ 220 mil em dois dias de evento.
Há dois anos, Mogi Mirim é uma das cidades que recebem o evento, em parceria com a Secretaria Estadual de Cultura. Mogi Guaçu recebia as atrações menores, realizadas em ambientes internos, e neste ano, também não será mais um pólo para a Virada Cultural Paulista, devido à falta de recursos financeiros.
Passaram pela cidade em 2013, Marcelo D2, DJ Pita Uchoa, Lirinha, Holger, Dena (Bulgária) e Banda Eddie. Já no ano passado, Titãs subiu ao palco, assim como DJ Fábio Jota, Banda PopMind, Iara Rennó, Tusq (Alemanha), Marquinho Dikuã & Thobias, Bemba Trio e BNegão & Seletores de Frequência.