Neste mês, foi realizada em todo o Estado a etapa regional do Mapa Cultural Paulista, que é um programa do Governo do Estado que busca identificar novos talentos para projetá-los posteriormente em meios culturais. Quatro representantes de Mogi Mirim participaram da etapa que envolveu toda a região de Campinas, mas não foram classificados para a fase estadual, porém ainda falta a divulgação dos escolhidos na categoria de teatro, que a cidade tem um concorrente.
No entanto, apesar dos quatro inscritos não terem se classificado, a participação proporcionou aos artistas contato com um júri técnico relacionado às áreas de atuação que deram diversas dicas para que aprimorem os seus trabalhos.
A escritora e atriz Liliana Alegre foi uma das artistas de Mogi Mirim que participou da etapa regional e aproveitou a oportunidade para receber dicas. Em junho, ela foi classificada na fase municipal com o conto Jacobina.
“Foi muito proveitoso, o júri era muito entendido, já valeu por isso, o teatro onde aconteceu a avaliação era lindo e eles (integrantes do júri) apontaram erros que não conseguiam nem ter ideia”, disse ela, que também participa da Vidraça Cia. de Teatro, grupo que já venceu o Mapa Cultural em 2007 e que aguarda pelo resultado.
Outro grupo de artistas que também se apresentou na etapa regional após ser classificada na fase municipal foi o The Kings Dance, com a coreografia No Limite. Pela segunda vez o grupo chegou até fase regional, mas não se classificou para as demais etapas.
“Depois das apresentações eles fizeram uma reunião com todos os grupos param explicar por quais motivos alguns foram classificados e outros não. Mas não concordamos com muitas coisas, não. Mas eles explicam e se quiser o grupo pode até solicitar que eles enviam todas as observações por e-mail”, destacou o diretor e coreógrafo do grupo Denilson Scarpiti.
Outro grupo que também participou da etapa, mas não se classificou foi o Coletivo Corpus, com a instalação O Cubo, uma peça contemporânea que já ficou exposta no Centro Cultural da cidade e por meio de interatividade abriu a exposição do artista Adão Mestriner.
Agora, com a desclassificação de quatro participantes, ainda resta saber se a Vidraça Cia. de Teatro que apresentou a peça Luar sobre a Ponte passará para a próxima fase.
“É claro que queremos ganhar, mas para nós o júri colocado contribuiu muito. Os comentários que colocaram e os caminhos que indicaram são muito importantes, com orientações de livros e até exercícios que poderiam nos ajudar. Não dá para ter ideia. Já valeu chegar até ali”, destacou o produtor e ator da Vidraça Cia. de Teatro.