O guarda civil David Barone foi confirmado como novo presidente do Sindicato dos Servidores Públicos de Mogi Mirim (Sinsep), em assembleia geral na sexta-feira, 30. Até então interino, ele assume em definitivo o posto no lugar do Luciano de Mello, falecido, para cumprir o mandato até março de 2021.
Fora da linha sucessória, Barone assume a presidência em definitivo graças a alteração do artigo 20 do estatuto social do Sinsep, que amplia a linha sucessória para toda a diretoria. Antes, ia até a secretária geral – o terceiro e último nome da lista.
Essa mudança obteve 90% de aprovação dos 435 votantes. Apenas 42 associados foram contrários. O Sinsep conta com um total de 1.135 associados. Barone, que era primeiro tesoureiro, ressalta que todas as formalidades da assembleia foram legais.
“Minha missão é a mesma do Luciano. Seguir lutando pelos servidores e familiares com transparência. Assumimos o compromisso de lutar pela manutenção dos direitos adquiridos e por novas conquistas”, disse ao O POPULAR.
O cargo de vice-presidente segue vago. O próximo na linha sucessória é o segundo tesoureiro Denilson Catini, da Secretaria da Cultura. Os cargos de vice-presidente a segundo secretário seguem em vacância.
Linha Sucessória
De acordo com o documento, na ausência do presidente, assume vice-presidente. No caso do Sinsep, a vice Rosângela de Souza, renunciou ao cargo pouco tempo depois de ter assumido.
Desta forma, assumiria quem estivesse no cargo de secretário geral. Valdirene Araújo, que ocupava o cargo, foi despedida do serviço público e, por isso, não pôde continuar no sindicato.
O estatuto não previa esse tipo de situação e, por isso, trazia a descrição da linha sucessória apenas até o cargo de secretário geral, ignorando os demais membros da diretoria, que formam a chapa.
Abaixo da secretária geral estava Elaine Justino, a primeira secretária, que pediu demissão da Prefeitura no final do ano passado. Desta forma, o primeiro tesoureiro David Barone foi nomeado como presidente interino em reunião emergencial no dia 2 de agosto, para que as atividades não fossem paralisadas.
Luciano de Mello veio a óbito no dia 30 de julho ao cometer suicídio.
