terça-feira, abril 15, 2025
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Assembleia geral decide destituir Luiz Oliveira da presidência do Mogi Mirim

Uma assembleia geral de associados, na terça-feira, no Bristol Zaniboni Hotel, decidiu destituir Luiz Oliveira da presidência do Mogi Mirim. Os próximos passos programados para concluir a destituição são registrar a ata em cartório e entrar com uma ação judicial para referendar a decisão, pois não se espera que Luiz aceite ser destituído. O registro em cartório não teria o poder de execução que garanta força policial para tirar o dirigente do comando. A reportagem de O POPULAR procurou a assessoria de comunicação do clube para saber como Luiz reagiria à decisão, mas não obteve resposta.

Antes, outra assembleia havia afastado temporariamente a diretoria, com a nomeação de uma comissão interventora provisória, com a ata sendo registrada em cartório, tornando oficial.

No entanto, Oliveira não recebeu a notificação e continuou comandando o clube na prática, embora a ata tenha sido publicada em jornal.

Os integrantes da assembleia não quiseram entrar na Justiça para fazer valer o afastamento, pois entenderam que era melhor esperar para buscar a via judicial após a destituição, para uma medida definitiva.

Como o cartório registrou o afastamento, a expectativa é que a destituição também seja registrada.

Na assembleia foi discutida a preocupação de, ao se destituir Luiz, como os novos gestores terão condições de honrar os compromissos do clube, imerso em uma crise.

A conclusão da maioria que se manifestou é de que se deve primeiro assumir para então apurar a dívida exata e o que terá que ser feito para, então, ser buscado um investidor.

Geraldo Bertanha, o Gebê, defendeu que não adianta apenas tirar Luiz e seguir com dificuldades, entendendo que se for para continuar como está, seria melhor deixar o atual presidente no comando.

Assembleia teve a participação de nomes como Ernani Gragnanello, Henrique Stort, Luizinho Adorno, Cristina Mansur e Gebê. (Foto: Diego Ortiz)

Gebê cobra um plano financeiro mais objetivo para salvar o clube. Já outros participantes defenderam que um novo grupo já pode ao menos fazer uma gestão transparente no clube.

Sócios
A tese de que os participantes da assembleia são sócios do clube é baseada em uma lista registrada em cartório pela diretoria como presentes em assembleia de novembro de 2016.

O movimento SOS Mogi também considera que como o clube admitiu não ter um controle do quadro associativo, todos devem ser considerados sócios, pertencendo ao quadro antigamente ou não.

Manera supera Cristiano para ser o novo presidente

Depois da definição pela destituição de Luiz Oliveira da presidência do Mogi Mirim, a assembleia geral de associados de terça-feira buscou definir 12 nomes para diretoria executiva e conselhos Fiscal e Deliberativo. Os nomes foram definidos de forma tranquila, mas a definição do presidente gerou polêmica e a assembleia terminou sem o anúncio de quem seria o eleito. Depois de muita movimentação nos bastidores, no decorrer da semana o torcedor Rogério Manera, membro do movimento SOS Mogi, foi o escolhido.

A disputa estava entre Manera e Cristiano Rocha, também do SOS Mogi e representante do português Victor Manuel Simões, ex-vice-presidente do clube e ex-parceiro de Luiz. Rocha ficou com a presidência do Conselho Deliberativo.

Escolha entre Rogério Manera e Cristiano Rocha para a presidência teve polêmica. (Foto: Diego Ortiz)

Rocha e Manera comandaram a assembleia, mas nenhum dos dois manifestou a intenção de ser o presidente aos demais.

O vereador Geraldo Bertanha, o Gebê, defendeu a escolha de Rocha até considerando o fato de sua proximidade com Simões, pensando na questão de o comando ter a capacidade de atrair investimentos.

No entanto, o ex-presidente do Conselho Deliberativo do Mogi Mirim, Hélcio Luiz Adorno, o Luizinho, não concordou com o nome de Cristiano e disse que o que havia sido combinado entre o grupo era Manera como uma opção consensual. Posteriormente, Luizinho diminuiu a resistência ao nome de Cristiano considerando que o mandato será apenas até o final de dezembro, quando se encerraria o período da gestão de Luiz. Isso porque posteriormente, uma nova eleição irá definir o presidente para o período de 2018/2019. Em conversa com Manera, Cristiano chegou a dizer que não fazia questão da presidência, mas que a postura de Luizinho de querer impor sua opinião, o fez passar a ter este desejo. Na assembleia, não ocorreu uma eleição para a presidência, com votos de cada um dos participantes. Além de ter o apoio de Adorno, Manera teve a preferência de Stort por ser torcedor e ter raízes em Mogi, diferente de Cristiano.

Stort foi na assembleia definido como vice-presidente da diretoria executiva e a torcedora Cristina Mansur como vice do Conselho Deliberativo, enquanto Tiago Durante ficou como tesoureiro. O ex-vereador Luiz Guarnieri, o Luizinho, ficou como primeiro secretário e Ernani Gragnanello como segundo secretário. Os demais nomes para completar os 12 necessários foram o advogado Antonio Rafael Assin, Marco Aurélio Silvério Pinto, Jair de Pieri e Leonardo Santos, além de João Bernardi, que não compareceu à assembleia. Apesar da definição dos nomes em assembleia, Manera disse à reportagem que deveria haver alterações antes do registro da ata. Confirmados estavam apenas Manera como presidente e Rocha como presidente do Conselho Deliberativo.

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