O Mogi Mirim corre o risco de promover o W.O. na tarde deste sábado, quando tem jogo marcado diante do Ypiranga, às 15h30, no Estádio Vail Chaves. Os jogadores estão concentrados para a partida, mas ameaçam não entrar em campo se não forem pagos até antes do jogo pelo presidente Luiz Henrique de Oliveira.
Os atletas querem receber em espécie e não em cheques, até pela falta de confiança na diretoria. Em um primeiro momento, cobram para entrar em campo o pagamento de pelo menos um salário atrasado para cada um dos jogadores.
Na rodada anterior, antes da partida contra o Bragantino, o elenco do Mogi Mirim chegou a anunciar na véspera que não jogaria, mas depois o presidente acertou parte da dívida com alguns jogadores e a equipe desistiu do W.O., viajando para Bragança Paulista, onde foi derrotada por 1 a 0. Então, houve a promessa de que o restante do valor seria acertado nesta semana, o que ainda não ocorreu, o que revoltou novamente os atletas.
Em entrevista coletiva nesta semana, Luiz disse que, no máximo, os jogadores estão com dois meses de salários atrasados, sendo que alguns atletas teriam apenas um mês em atraso. Porém, as informações vindas do elenco apontam uma situação mais crítica, com atrasos salariais variando de dois até sete meses.
