sábado, setembro 14, 2024
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Audiência pública sobre hospital municipal será realizada amanhã, na Câmara

Amanhã, às 9h30, a Câmara Municipal sediará as discussões acerca da construção de um hospital municipal em Mogi Mirim. A proposta do prefeito Carlos Nelson Bueno já está sob análise do Poder Legislativo há mais de um mês e, ao que tudo indica, deverá ser votada na próxima segunda-feira.
Para que a população e os próprios vereadores tirem algumas dúvidas, uma audiência pública foi proposta pelo vereador Geraldo Bertanha, o Gebê, que espera discussões de alto nível, para que os legisladores possam votar munidos de todas as informações necessárias. O vice-presidente do Legislativo deixa claro que o assunto em pauta é hospital municipal e não a situação da Santa Casa de Misericórdia.

Cartazes foram colocados em todas as linhas de ônibus de Mogi (Foto: Divulgação)

 

Por conta de toda a polêmica causada e informações que circulam pelas redes socais, é aguardado um grande público. Cartazes foram colados em 20 veículos, que fazem todas as linhas de transporte coletivo da cidade, além de locais de grande movimentação, como o Bar do Zito. Sindicatos, associações e entidades de classe também foram oficiados e convidados a participar.
Carlos Nelson já manifestou publicamente sua presença e disse que, se necessário, responderá aos questionamentos. Além dele, a secretária de Saúde, Flávia Rossi, também estará presente, assim como o secretário de Finanças, Oliveira Pereira; a interventora da Prefeitura na Santa Casa e responsável pela implantação do hospital municipal, Rosa Iamarino; o secretário de Planejamento Urbano, Eduardo Schmidt; o chefe de gabinete, Guto Urbini; dentre outros.
Gebê propôs o encontro após ouvir pessoas e profissionais que já tiveram relação com algum hospital. “Depois dessas conversas, algumas dúvidas foram geradas. Então, precisamos ouvir da Prefeitura o que se tem de concreto: saber se há um projeto, se dá tempo pra fazer, o quanto de obra terão para entregar até o ano que vem, quais serão os equipamentos e quem irá operar, por exemplo”, explicou o vereador.
A preocupação tem motivo: o ano que vem é eleitoral, o que limitaria as ações do governo para a realização de obras. Somado a isso, um próximo prefeito a iniciar o mandato em 2021 poderia ter uma opinião contrária fazendo com que o projeto parasse no meio do caminho. “Quem garante que ele (Carlos Nelson) será reeleito? Se for aprovado, precisa ter uma continuidade, senão, aí sim irá virar um elefante branco”, diz Gebê, preocupado.
De acordo com seus estudos, caso a proposta de financiamento seja aprovada pelos vereadores, isso representará apenas 4% do orçamento da Prefeitura. “Respeito as opiniões, mas acredito que esse endividamento não é tão grande. Se for para um benefício para a população, vejo isso como investimento”, diz, ressaltando não ter ainda um posicionamento sobre a proposta.

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