sábado, novembro 23, 2024
INICIAL☆ DestaqueAumento das alíquotas do ICMS em SP arroxa ainda mais contribuintes paulistas

Aumento das alíquotas do ICMS em SP arroxa ainda mais contribuintes paulistas

José Luiz Ferreira, presidente da Acimm, avalia que majoração poderia ser decretada no pós-pandemia. Foto: Arquivo

Está em vigor desde o último dia 15 de janeiro as alíquotas de 7% e 12% do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) que o Governo do Estado de São Paulo majorou com a anuência da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp).

O aumento do ICMS ocorreu com a criação da figura do complemento de imposto  para as alíquotas de 7% e 12%.

O Decreto n° 65.253/2020 do governo paulista aumentou a alíquota de 7% para 9,4%, e a alíquota de 12% para 13,3%.

Para piorar a situação, o Decreto n° 65.453, publicado no dia 31 de dezembro de 2020, aumentou a alíquota do ICMS dos veículos novos para 14,5%, com a criação do complemento de imposto de 2,5%.

A medida, segundo argumenta o governo, faz parte do Pacote de Ajuste Fiscal aprovado pela Lei n° 17.293/2020 e regulamentado pelos Decretos n° 65.253, 65.254, 65.255, e 65.449 a 65.454 de 2020.

Além de criar a figura do complemento de imposto, o governo também criou a isenção parcial.

Com isto, os contribuintes paulistas passarão a calcular ICMS sobre diversas operações até então desonerada do imposto.

Os decretos que regulamentaram o Pacote de Ajuste Fiscal de ICMS também diminuíram diversos benefícios fiscais de isenção, redução de base de cálculo, crédito outorgado e regime especial.

Na semana passada, o deputado Barros Munhoz (PSB) esteve em Mogi Mirim e falou sobre o assunto.

Comentou da falta de recursos do Governo do Estado, e ainda lembrou que, no passado, o mesmo governo havia baixado a alíquota para beneficiar alguns setores.

Com a defasagem do caixa, o governador João Doria (PSDB) decidiu rever tais índices e aplicou apenas o que havia sido dado em benefício.

“Fala-se em aumento, mas não foi isso que ocorreu. Foi apenas o restabelecimento dos índices”, disse Munhoz.

Defensor

O presidente da Associação Comercial e Industrial de Mogi Mirim (Acimm), José Luiz Ferreira, avalia que o governo do estado mais rico da federação resolveu majorar os índices do ICMS no momento mais delicado da história.

Em sua concepção, a iniciativa deveria ser postergada para depois da pandemia, quando a economia já estivesse caminhando a passos largos.

Para Ferreira, o momento só piorará uma situação caótica que a população vive.

“Certamente esta foi uma iniciativa infeliz que irá refletir no bolso dos brasileiros e irá mexer profundamente no cotidiano de quem já está combalido e precisando de ajuda”, disparou. (Da Redação)

RELATED ARTICLES
- Advertisment -

Most Popular

Recent Comments