A Avenida Adib Chaib, tomada por rachaduras em diversos pontos, receberá um novo asfalto. A Prefeitura informou que executará uma obra para recuperação do lado esquerdo da via, que será refeito desde a base. A possibilidade da realização do serviço já havia sido adiantada por O POPULAR em sua edição de quarta-feira, em reportagem sobre o estado crítico de boa parte da avenida, sobretudo no trecho poucos metros após a rotatória da empresa Tenneco, repleto de buracos. A estimativa é que a obra tenha início entre abril ou março.
Todo o serviço deverá ser realizado por uma equipe ligada à Secretaria de Obras, Serviços e Habitação, ao custo de R$ 400 mil, com duração de cerca de três meses. A hipótese da contratação de uma empresa especializada para o serviço, por meio de processo licitatório, por ora, está afastada. A obra será composta pela retirada da camada atual do asfalto, execução de nova base e pavimentação.
Isso fará com que uma das faixas tenha de ser interditada, o que deve ocasionar problemas no trânsito na avenida, que diariamente, recebe um grande número de veículos, muitos deles pesados, como caminhões e carretas, parte disso devido à presença de diversas empresas na região, como de engate e carretas, fábricas de chapas e ferros, serralheria, entre outros.
Motivo
Devido às escavações realizadas há muitos anos para estruturação das redes de águas pluviais, a base do solo nesse ponto da avenida foi alterada, fator que ocasionou no retorno das rachaduras, de acordo com a Prefeitura.
Operação tapa buraco é feita outra vez
Um dia após a publicação de reportagem de O POPULAR sobre as ruins condições de parte da via, o Executivo, por meio de uma equipe do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae) promoveu a na quinta-feira a manutenção da malha asfáltica, que consistiu na operação tapa-buraco. O trabalho havia acontecido em setembro, mas não foi suficiente para evitar o retorno das rachaduras há algumas semanas.
O serviço é preventivo, a fim de evitar acidentes ocasionados por várias trepidações. A Secretaria de Obras garantiu que não há risco em relação à sustentação do solo, que poderia ceder devido ao problema.