sábado, setembro 7, 2024
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Avó é presa por tráfico e escondia drogas no lixo

A Guarda Civil Municipal (GCM) estourou uma boca de fumo à Rua Sebastião Milano Sobrinho, no Jardim Planalto, na manhã de quinta-feira. As drogas eram vendidas em um bar, que fica a cerca de 50 metros de distância da escola do bairro. A proprietária do estabelecimento, Luzia Martins da Costa de 58 anos, conhecida como Vovó do Pó, e a moradora do local, Marília Balbino, de 29 anos, foram presas e as neta de 13  e 9 anos da traficante, ficaram à disposição da Vara da Infância e da Juventude. Luzia já possuía passagem por estelionato.

Por meio de denúncia anônima, os guardas foram avisados de que no Bar da Luzia havia venda de entorpecentes. Três equipes da GCM foram até o local com o apoio de uma dupla de guardas do Canil Municipal e o cão farejador Joe, que ao examinar as dependências do imóvel que tem um quarto anexo ao bar, acabou identificando o odor dos entorpecentes.

Os guardas então começaram um minucioso trabalho de vasculhar todos os móveis, objetos e cantos da casa, sendo que encontraram boa parte das drogas escondidas em cestos de lixo da cozinha e do banheiro. Outra quantidade dos entorpecentes estava escondida em uma gaveta de um guarda-roupas e em cima de outro móvel. Ao todo a guarda apreendeu 26 trouxinhas de cocaína, sete tubetes da droga e mais 33 pedras de crack. Em uma caixa com lixo reciclável foi achada ainda uma sacola contendo itens para a embalagem dos produtos, como tesoura, fita adesiva e pedaços de plástico cortados. No bar os guardas apreenderam também mais de cem DVDs pirateados, além de uma lista com a contabilidade do tráfico.

As duas mulheres negam que sejam proprietárias das drogas encontradas; Luzia suspeita de que o ex-genro, que é traficante e já foi preso por roubo, tenha escondido os produtos no local. “Ele já morou aqui e costuma freqüentar o bar”, disse. Segundo informações extraoficiais, a filha de Luzia estaria presa por tráfico de drogas. Já Marília alega não saber de onde os entorpecentes vieram, justificando que trabalha como empregada doméstica e que não estaria nessa situação financeira difícil se fosse vendedora de drogas.

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