quinta-feira, abril 17, 2025
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Baixa: Oberdan Quaglio deixa cargo e pede a desfiliação do Partido dos Trabalhadores

Oberdan Quaglio cumpria 2º mandato como presidente do PT em Mogi (Foto: Arquivo)

Filiado desde 2010 ao Partido dos Trabalhadores (PT), Oberdan Quaglio Alves anunciou, na última quinta-feira, dia 28, que decidiu colocar o seu cargo de presidente municipal à disposição e solicitar sua saída da sigla. Em um carta, intitulada “A luta não pode parar”, encaminhada à imprensa, Alves afirma que se deparou, nessa semana, com um divisor de águas sobre a sua participação política no PT.

O desapontamento, segundo ele, se deve ao fato da recém-eleita presidente nacional do partido, a senadora Gleisi Hoffmann, ter publicado uma nota oficial declarando que não aceitaria a pena imposta pelo Supremo Tribunal Federal (STF) ao senador Aécio Neves (PSDB), alegando a inconstitucionalidade da medida.

Gleisi ainda declarou que a bancada da sigla votaria contra a decisão do STF, portanto, a favor da manutenção do senador em seu mandato. Para Alves, além de não haver argumentos que torne essa defesa honrosa, o não cumprimento da decisão do STF representa o fim da história do partido, construída arduamente na esfera municipal.

“Frequentemente, fazemos a defesa do PT em nosso município e evidenciamos os avanços que nossos programas progressistas promovem na sociedade, mas defender a nota publicada, essa semana, em defesa do senador Aécio Neves do PSDB, que foi pego em flagrante e gravado pedindo e recebendo propinas de mais de R$ 2 milhões, fazendo ameaças de morte ao próprio primo e outras tantas acusações e provas contra o senador, não o farei”, declarou.

Por discordar da decisão tomada pela Executiva Nacional, optou por entregar a função. Alves, que estava no seu segundo mandato como presidente, se filiou ao partido nas eleições do primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff, por acreditar nos avanços pelos quais o Brasil estava passando e nas propostas dos programas sociais que eram marcas da gestão petista.

“Minha Casa, Minha vida, Fome Zero, PACs, Bolsa Família, Fies, Prouni, Pronatec, Mais Médicos, Ciência Sem Fronteiras, Luz para todos, Samu, UPA 24H e outros tantos me motivaram a efetuar a defesa do nosso programa progressista de desenvolvimento de um país que, até pouco tempo, era tido como terceiro mundo e quebrado. Mas, a decepção chegou”, explicou, em trecho da carta. O processo de desfiliação deve ser concretizado, nos próximos dias, pela Justiça Eleitoral.

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