terça-feira, abril 15, 2025
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Bandeirinha mostra facão a jogadores depois de jogo do Amador

Uma cena inusitada foi registrada no domingo, no Estádio Ismael Polettini, na Santa Cruz, após a vitória do Kokobongo/Elite contra o Martinense, pelo Campeonato Amador. O bandeirinha Jairo Teixeira, o Gaúcho, mostrou um facão a integrantes do Martinense e um torcedor, que havia proferido xingamentos contra ele e a mesária Fernanda. A mesária é esposa de Gaúcho. “Era um facão prateado, uma espécie de espada”, conta o técnico do Martinense, Júnior.

O facão estava no carro de Gaúcho, em função dele ser churrasqueiro. As versões detalhadas do caso são conflitantes. Júnior disse que a confusão teve início quando o torcedor se dirigia ao vestiário do Martinense e se deparou com o casal. Na versão de Júnior, o torcedor, revoltado com a arbitragem, xingou e Fernanda gritou Elite, como uma comemoração, gerando mais xingamentos. Diante das ofensas, Gaúcho pegou um facão no carro. Nesse momento, Júnior conta que seguiu com os jogadores ao local da confusão para defender o torcedor, mais ofensas foram feitas e Gaúcho recuou. Já Gaúcho afirma ter pegado o facão, pois estava diante de diversos jogadores. “Vieram tudo para cima de mim. Vou apanhar? Puxei o facão para eles. Era a única coisa que eu tinha”, contou, negando que a esposa gritou Elite.

Martinense ficou revoltado com a arbitragem na derrota para o Kokobongo. (Foto: Diego Ortiz)
Martinense ficou revoltado com a arbitragem na derrota para o Kokobongo. (Foto: Diego Ortiz)

O Martinense, que teve quatro expulsos após tomarem o terceiro amarelo durante o jogo, estava revoltado. O meia Dirceu foi expulso no banco por tomar dois amarelos, após o bandeirinha chamar o árbitro e comunicar reclamações. Também pela comunicação de Gaúcho, Clodo tomou um amarelo no banco e depois foi expulso em campo. Mimi e Chiquinho foram expulsos em campo. O Kokobongo teve as expulsões de Gi Garcia e Coutinho.

O Martinense entende que a arbitragem agiu de má fé. Na visão do técnico, além das expulsões, o pênalti que resultou no empate não existiu. “Isso não é ser ruim, é ser mal intencionado”, disparou Júnior.

Gaúcho afirma não ter havido má intenção. “Simplesmente depois dos 20 do segundo tempo, eles recuaram e o Kokobongo teve as oportunidades e fez os gols”, resumiu.

Abandono

Nos minutos finais, após a quarta expulsão, o Martinense abandonou o jogo em protesto. A informação oficial é que o jogo já estava nos acréscimos, mas Júnior diz que eram 42 minutos. A Liga de Futebol Amador de Mogi Mirim (Lifamm) descarta punir o clube, pois considera que o jogo já iria acabar. Agora, o Martinense estuda abandonar a competição. No domingo, a equipe folga pela tabela e voltaria a jogar no dia 23. Porém, pelas expulsões e compromissos de outros jogadores e do técnico, a equipe tem dificuldades para entrar em campo e estuda aproveitar o momento para abandonar o Amador, o que geraria suspensão de dois anos para clube e dirigentes. Uma hipótese é o time permanecer, mas pedindo o adiamento do jogo do dia 23.

Indignado, Dirceu revela desânimo. “Isso faz o pessoal desanimar. Foi um horror de arbitragem. O Amador que já teve 12 equipes, hoje tem sete. Aonde vai chegar nosso Amador?”, questiona.

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