Em abril de 2007, uma nova era teve início em Mogi Mirim. Foi instalada, na parte alta da tradicional Rua Padre Roque, um dos pontos comerciais mais conhecidos da cidade e que se tornou referência para toda a região. Há 14 anos, o Bar do Tina migrava da Avenida da Saúde para escrever novos capítulos de uma trajetória de sucesso.
E tudo isso só é possível graças a Florentino Luiz Gonçalves, de 54 anos, e que empresta o apelido ao seu restaurante. E, claro, a Adriana Aparecida Tarossi, sua inseparável companheira, com quem ele sempre divide todo mérito do sucesso.
Gastronomia diferenciada e um habitual atendimento estendido que agrada não apenas mogimirianos de hábitos noturnos, como vizinhos que não contam, em suas cidades, com algo parecido.
O empresário começou a se firmar entre os principais nomes do ramo a partir de 1985, quando surgiu o Chapéu de Palha, em um espaço no encontro da Avenida da Saúde com a Rua Anhanguera. Tudo começou como uma pizzaria legítima, mas, aos poucos, o cardápio ganhou em variedade, agradando os paladares mais ecléticos.
Além de firmar uma diretriz a outros estabelecimentos da mesma esfera de negócio, também ocupou posições de destaque na sociedade local, atuando, por exemplo, como vice-presidente da Associação Comercial e Industrial de Mogi Mirim (Acimm). Tina ainda acumula atuações no campo solidário. Seu restaurante já foi, inúmeras vezes, utilizado como espaço ou meio para contribuir com ações sociais. E o empresário ainda é um reconhecido e ativo colaborador com as Organizações Não Governamentais (ONGs) da cidade, como asilos e creches.
Com toda esta experiência, tem encontrado caminhos para lidar com o momento instável pelo qual passamos. “A crise é mundial e tanto os governantes, como os governados, não estão sabendo ao certo como lidar com o problema. A dificuldade é grande, pois estamos lidando com uma novidade. Nossa classe vem sofrendo muito com as consequências financeiras das restrições impostas”.
Tina ainda ressaltou os efeitos desta situação e definiu que o equilíbrio será o ponto fundamental para a retomada. “Como consequência, temos as muitas portas que já se fecharam e isso poderá ocorrer com mais frequência. Está faltando reflexão, de parte do governo estadual e, por consequência, do governo municipal. A prova disso é o que vemos como resultado das medidas impostas. Se continuar assim, o País ‘quebra’. O retorno ao curso normal, com regras mais bem definidas, de olho na Saúde da população, mas sem perder o foco também na economia, é a única forma de salvar a todos”.