É hoje que eu vou jogar uns segredos no ventilador. Quero só ver! (heheh). Bom, primeiro vamos entender o assunto: essa semana eu pedi para vocês leitores, que estão no meu Facebook, sugerirem assuntos para nossa querida coluna. Em primeiro lugar, quero agradecer as sugestões e, em segundo, dizer que eu aceitei o desafio. Vamos falar de baratas! Baratas e a nossa relação com elas.
Não é possível olhar para a cara da pessoa e saber se ela tem medo ou não das baratas, mas sei que se soltar um inseto desses perto de alguns cidadãos, ninguém fica parado, ou melhor, quieto! “É grito, corrida e choro”!
Na última semana, algumas colegas apontaram o medo que seus esposos sentem de baratas, em especial das voadoras. Não vou citar nomes, porque né…hehehe. Sei que não devem ser todos, mas de duas pessoas que conversavam, as duas (ou seja, cem por cento) disseram que seus esposos quase enfartam quando veem o tal inseto e que são elas as que correm atrás das baratas com os inseticidas em punho!
Fiquei perplexa e mais ainda quando, do nada, surgiu um vídeo em minha timeline do Facebook em que o conceituado filósofo e professor Mário Sérgio Cortella tratava sobre um episódio em que teve que chamar uma pessoa para matar a barata quando estava em seu quarto de hotel durante uma das muitas viagens que faz. Um homem daquele tamanho, com aquela puta inteligência, chamando uma senhorinha porque estava com medo de barata! Me poupe, ri muito. Ou seja, quando tem barata na jogada é aquele ditado: tamanho (ou posicionamento no relacionamento e na sociedade) não é documento.
Teve uma vez que estávamos na minha tia (eu, minha avó, e meu irmão, passando férias), quando de repente, no escuro da noite, meu irmão questionou: quem está me fazendo cócegas? Quem era? Era uma barata, que fez com que ele desse um pulo gigante de desespero.
Não vou dizer que sou apaixonada por baratas, credo, claro que não sou! Mas também não sou apavorada com elas. Fiquei apavorada é com o nome que se dá para quem tem fobia em relação a este tipo de inseto: quem tem fobia, tem catsaridafobia. Mas tem cura, viu? Pior é a metodologia: estar em contato com elas, olhando-as, mesmo mortas ou por imagens. E pasmem, sabiam que mesmo sem cabeça elas podem durar por uma semana e até regenerar suas patas em dias? Alguém quer que eu faça umas ilustrações de presente para curar o medo? Heheheh. Com ou sem cabeça?
Ludmila Fontoura é jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas, a Puc-Campinas, além de Historiadora e pós-graduada em História Social pelas Faculdades Integradas Maria Imaculada de Mogi Guaçu, as Fimi.