Donos de bares e restaurantes de Mogi Mirim fizeram um protesto ontem de manhã em frente ao Gabinete do Prefeito, na Estação Educação, contra fechamento dos estabelecimentos nos dois próximos finais de semana como forma de combater o avanço da Covid-19.
Para os comerciantes do setor, isso pode significar a falência de muitos.
No início da tarde, uma comitiva liderada pelo prefeito Paulo de Oliveira e Silva (PDT) se reuniu com o promotor de Justiça, André Luiz Brandão, para tentar sensibilizá-lo quanto à flexibilização dos horários de bares e restaurantes no município – que não podem abrir aos finais de semana e durante a semana é permitido funcionar até as 20h.
Na ocasião, o promotor informou que, apesar do índice de internação em Mogi Mirim não ser elevado, a região toda está sendo prejudicada. E nada pode fazer.
Paulo Silva também disse que na próxima quarta-feira, 3, irá à Capital para tentar sensibilizar o governador João Doria (PSDB) a dar aos municípios um pouco mais de autonomia.
Caso consiga as restrições poderão ser mais amenas, porém o Plano São Paulo deverá prevalecer.
Ainda durante a audiência no Ministério Público ficou acertado que, a partir de agora, os clientes que estiverem em bares poderão terminar a refeição após as 20h, permanecendo com as portas fechadas.
Quanto à solicitação de restaurantes funcionarem no horário do almoço aos sábados e domingo, a resposta foi negativa.
Fôlego
O prefeito prometeu que deverá editar um decreto municipal postergando o recebimento de tributos municipais para os comerciantes.
A Prefeitura entende que, por não abrirem aos sábados e domingos – dias de maior arrecadação –, o retardamento do pagamento de tributos dará mais tempo para que os comerciantes se estabilizem.
A nova data ainda não foi informada. (Da Redação)